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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Crítica: Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge


Acabo de sair de "Batman- O Cavaleiro das Trevas Ressurge", e como a maioria das criticas já disse, é um final digno para o que já pode ser considerada a melhor trilogia de ação já feita. Ok, os fãs de "Senhor dos Anéis" vão querer eu fígado, mas Christopher Nolan conseguiu contar uma historia original utilizando os principais elementos da mitologia existente. Os finais múltiplos tem a finalidade de explicar o que aconteçeu e não para que o diretor prolongue a despedida dos personagens. Se o Coringa de Heath Ledeger superou o original de papel em insanidade, o Bane de Tom Hardy é infinitamente melhor que o personagem criado com a única finalidade de quebrar o Homem-Morcego. E a reviravolta final surpreende o mais calejado leitor das aventuras do Batman, ao mesmo tempo levando para a teona uma das personagens mais importantes na vida de Bruce Wayne, até então, esquecida pelos roteiristas de Hollywood. Se muita gente - eu, inclusive - achou Maggie Gyllenhaal meio sem graça para ser o amor da vida do herói (substituindo, é verdade, Katie Holmes, que viveu a personagem no primeiro filme), agora não tem do que reclamar: Anne Hatthaway e Marion Cottilard são dois interesses românticos dignos de Michelle Pfeiffer, Nicole Kidman e, vá la, Kim Bassinger. A Selina Kyle de Anne é nitidamente inspirada na versão de "Batman Ano 1" (tem ate uma namoradinha, como no clássico de Frank Miller e David Mazzuccheli, que nunca foi desenvolvida adequadamente). Tá ali com Julie Newmar e Michelle Pffeifer, o que é consideravel. Outro novo elemento é o jovem policial Blake, vivido por Joseph-Gordon Levitt. O garoto de "3rd Rock from the sun" cresceu e virou um ator versatil e solicitado (fez de "500 dias com ela" ao vilão de "GI Joe - A Origem do Cobra", sem falar em "A origem", do próprio Chrsitopher Nolan). Com esse papel, ele se credencia a virar estrela de primeira grandeza, especialmente se este filme for o blockbuster que se espera.

2 comentários:

  1. Gostei do comentário; é bom encontrar no texto o sentido daquilo que a gente viu na tela. Mas será que o final foi uma questão de estilo ou uma porta aberta para essa despedida prolongada?
    Um abraço!

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  2. O final foi uma porta para uma nova franquia, é claro. Acho mais provavel com o Asa Noturna e não com o Robin.

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