Roberto Bermudez (Ricardo Darín) é um especialista em Direito Criminal que ministra um curso bastante reconhecido. Uma nova turma está prestes a iniciar as aulas e entre os alunos está Gonzalo (Alberto Ammann), filho de um velho conhecido do professor. Gonzalo trata Roberto como um verdadeiro ídolo, o que incomoda o mestre. Já com as aulas em pleno andamento, um brutal assassinato ocorre perto da universidade. Roberto logo demonstra interesse no caso e, ao investigar os detalhes, passa a crer que Gonzalo seja o autor do crime e esteja desafiando-o a um jogo de inteligência.
Para ler a ótima crítica de Luiz Zanin, de O Estado de S. Paulo, clique aqui. Trata-se apenas do segundo filme assinado por Hernan Goldfried, e no elenco a única atração - ao menos para o público brasileiro - é mesmo a presença de Darín (leia a ótima entrevista dele para a Playboy clicando aqui.). O ator tem um ritmo de trabalho alucinante no cinema: de 1998 para cá só não lançou filme em 2003, mas mesmo assim, nunca opera no piloto automático, como é comum entre colegas igualmente consagrados. E o cinema argentino em geral tem uma manufatura muito mais esmerada que o brasileiro, por exemplo, fazendo com que praticamente todo filme que chega do país vizinho seja em geral mais interessante que os similares nacionais. A cinematografia de los hemanos já é uma marca como os Malbec de lá: algo que logo identificamos e consumimos de olhos fechados, enquanto o Brasil parece ter se acomodado em produzir comédias "espumantes", algumas das quais, com qualidade de cidra, como o recente "Minha mãe é uma peça".
Nota: Quem quiser ver este filme, é bom lembrar que ele fica em cartaz apenas esta semana. Este mes vai ser uma espécie de substituto do Cineclube Indaiatuba, que está de férias em função da programação do Agosto das Aryes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário