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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Brancotinto promove Carnaval em Mendoza

Para quem já cansou da mesmice do Carnaval, a BRANCOTINTO Vinhos & Bistrô está oferecendo uma ótima opção aos amantes do vinho: uma viagem a Mendoza. “Não se trata de um passeio qualquer, mas visitas exclusivas, que normalmente não são abertas a turistas, a algumas das principais vinícolas da região, famosa pelo seu Malbec”, explica a sommelière Josi Pieri, que recentemente foi a Mendoza participar de um curso de enologia e reforçou diversos contatos com produtores locais. “Na Casarena, por exemplo, vamos brincar de fazer vinho, misturando diversas variedades para criar um corte pessoal. Também haverá um bate-papo com o enólogo Alejandro Vigil, um dos mais respeitados da América do Sul”, conta Josi.

O período da viagem será entre 28 de fevereiro e 5 de março e serão visitadas as vinícolas Catena Zapata, Zuccardi, Casarena, O’Fornier, CarinaE, Carmelo Patti, Achaval Ferrer e mais uma surpresa. Serão três almoços em restaurantes de bodegas: Casa Del Visitante da Zuccardi, Restaurante Chef Mum da Casarena, Restaurante Urbano da O’Fornier e ainda um almoço campestre nos vinhedos tendo no menu Cordeiro Patagônico. Três jantares harmonizados acontecerão nos restaurantes Francesco, Siete Cocinas e Anna Bistrô. Além de Mendoza, também serão visitadas as regiões vinícolas Lujan de Cuyo, Agrelo, Pedriel, Maipú e Valle do Uco.

A hospedagem será no Sheraton Mendoza (5 noites) com café da manhã incluso, o transporte será por van com ar condicionado e haverá ainda um city tour pela cidade de Mendoza com guia turístico que fala português.
A BRANCOTINTO Vinhos & Bistrô fica na Rua Armando Salles de Oliveira 1.321, Cidade Nova - Indaiatuba  www.facebook.com/brancotinto.universodovinho .

O bistrô funciona às sextas e sábados, das 18h às 23h. Para saber mais sobre os eventos realizados na BRANCOTINTO os contatos são: atendimento@brancotinto.com.br / Telefones (19) 3392.3002 e 3894.7578.

Instagram: @brancotinto

Horário de funcionamento da loja: segunda a sábado das 9 às 19h.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Brancotinto comemora aniversário com jantar harmonizado sexta e sábado

O Sauvignon Blanc produzido por Galvão Beno
é uma das atrações do jantar
Para comemorar seu aniversário, a Brancotinto Vinhos & Bistrô promove nesta sexta e sábado um jantar harmonizado, a partir das 20h. O preço com uma taça de vinho por prato é R$ 120,00 por pessoa. O menu será elaborado pelo chef Sebastièn Michaut e os rótulos escolhidos pela sommelière Josi Pieri.
Os participantes serão recebidos com uma taça de espumante rosé Perico Demi-sec (Brasil), acompanhado por Patê de cream cheese e tomate seco e Folhadinhos de gergelim. A entrada será Tartare de salmão e Saint Peter às ervas frescas e limão siciliano, harmonizado com Sauvignon Blanc Bueno Wines, um dos rótulos produzidos pelo locutor Galvão Bueno em sociedade com a Miolo.
Como prato principal, as opções serão lombo de Pirarucu com purê de batatas ao óleo de pequi, brócolis e manteiga de caju, harmonizado ou com o branco Chardonnay Viu Manent Reserva (Chile). A opção para quem prefere carne será Filé mignon ao molho Malbec com risoto de parmesão e champignons, que será acompanhado pelo tinto Las Perdices Malbec Reserva (Argentina).
A sobremesa será Creme catalão com coulis de frutas vermelhas, harmonizado com o espumante colheita tardia Norton Chardonnay (Argentina).
A Brancotinto Vinhos & Bistrô fica na Rua Armando Salles de Oliveira 1.321, Cidade Nova - Indaiatuba  www.facebook.com/brancotinto.universodovinho .
O bistrô funciona às sextas e sábados, das 18h às 23h. Para saber mais sobre os eventos realizados na Brancotinto os contatos são:atendimento@brancotinto.com.br / Telefones (19) 3392.3002 e 3894.7578.

Instagram: @brancotinto

Horário de funcionamento da loja: segunda a sábado das 9 às 19h.


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Mostra Internacional de Vinhos lota Casa de Campo do Royal Palm Plaza (Atualizado)

A 8a Mostra Internacional de Vinhos (MIV) de Campinas levou 2.200 pessoas à Casa de Campo do Royal Palm Plaza Resort no último sábado, dia 14. Esse comparecimento bem acima das expectativas foi o maior da história do evento. O inegável sucesso do evento mostra o crescimento do mercado na Região Metropolitana de Campinas (RMC), como me confirmou um representante regional de uma das grandes importadoras brasileiras, que ainda me adiantou a possibilidade da realização de uma mostra em Campinas só com produtos trazidos por essa empresa.

A colocação dos vinhos participantes, segundo o juri oficial da MIV, ficou assim: em 1o, o  Barolo 2004 Beni di Batasiolo, do Piemonte, Itália, dos expositores Max Brands/Batasiolo; 2) Reserva Especial Fuentespina 2003 Avelino Vegas, de Ribera del Duero, Espanha, da Cantu; 3) Reserva de Família Cabernet Sauvignon 2008 da Bodega Sottano, da Max Brands; 4) o Extramuros Gran Reserva Malbec 2007, da Otero Ramos, Mendoza, Argentina, da Vinea; e em 5), o Nexus Cosecha 2011, Frontaura YVictoria, de Ribera del Duero, Espanha, importada pela Domno. 


O único senão, acho que foi a divulgação dos cinco vinhos top eleitos pelo juri antes do evento. Aí todo mundo fica correndo atrás desses vinhos, que acabem rapidinho, e deixam em segundo plano outros rótulos que também podem ser muito interessantes. E também acho que, se os expositores levam uma garrafa ao evento, é para ser degustado, e não para ficar como objeto em exposição. Em eventos similares em São Paulo, o que está na mesa é para ser bebido.


A sommlière Josi Pieri, da Brancotinto Vinhos & Bistrô, entre Gustavo Borges e
Adriano Barbosa, da Devinum

O presidente da ABS-Campinas e coordenador do Juri da MIV, Bruno Vianna,
com o diretor da Vinea, Walter Fonseca de Souza

Minha parceira Cecilia Myagawa
O Brunello di Motancino Fanti 2008, o melhos vinho
que provei na mostra
Este Barolo 2004 da Beni di Batasiolo é o irmão menor
do primeiro colocado da MIV, mas é bom também
Este Crianza 2009 da Bodega Fuentespina é da mesma
família do 2o colocado da mostra, o Reserva 2003
Tres ótimas importações da Chaves de Oliveira Wine Group, o espanhol Santa Cruz Garnacha 2011, o chianti
Trambusti Badiolo 2012 e o Rosso di Montalcino Fanti 2009

Não sou chegado em rosés, mas este espumante Filipa Pato 3b Brut,
da Bairrada, Portugal, é ótimo e custa R$73,00
O Cartagena Pinot Noir 2011, do Vale San Antonio, Chile, é um excelente
exemplar da casta, ao preço de R$135,00

O Cinqueperlogonovo 2010 é produzido com uvas Merlot, Petit Verdot, Sangiovese e Syrah
na Toscana. Sai por R$197,00 por aqui
O RJ Malbec 2005 da Joffré & Hijas, de Mendoza, Argentina,
é um daqueles vinhos que justificam a legião de aficcionados
que a casta tem no Brasil. Custa R$ 283,00

O Nero Blanc de Blancs Chardonnay é o ícone da Donmo, braço
da Casa Valduga, que importa e produz espumantes
Dois bons exemplares de um das minhas castas italianas
preferidas, a Nero d'Àvola, Sallier de la Tour 20102 por R$ 74,68...

...e praticamente pelo mesmo preço a Feudo Maccari 2010

Este Riesling alemão é praticamente um limoncelllo


O espanhol Tarima Monastrell 2011, além do belo rótulo, tem 91 pontos
de Robert Parker e custa menos de 50 reais no Brasil. Um dos melhores preço-qualidade.

 O muito bom espumante frances Saint-Hillaire Blanquette de Limoux

Outros vinhos degustado na MIV








Este espumante decorado com ouro 18 quilates estava a mostra só para
ser admirado, e não degustado
Os Top 5 da Mostra Internacional de Vinhos de Campinas

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Sexto dia do Famtour pela Serra Gaúcha

Fachada da Viapiana
O segundo dia em Flores da Cunha começou com uma visita pela Viapiana, outra produtora de vinhos de mesa que está investindo nas castas europeias. Ela foi fundada em 1986 e só em 1999 começou a fazer vinhos finos. A proporção diz tudo: de cerca de um milhão de garrafas produzidas, apenas 80 mil são de vinhos finos. As instalações são amplas e modernas, e a área de recepção aos visitante tem um visual clean, especialmente a sala de degustação, a melhor que visitamos em toda a viagem.
A loja de varejo

O restaurante, que também só funciona por agendamento
As caves

Sala de degustação

A mesa, com cuspidor com flush

O gerente comercial Cesar Curra

O enólogo Elton Viapiana

O almoço, aguardadíssimo, foi na Escola Internacional de Gastronomia, da Universidade de Caxias do Sul, instalada em Flores da Cunha. A instituição fica num dos pontos mais altos da cidade, e em seu pátio encontra-se o galo gigante comentado no post do Quinto Dia do Famtour, uma antiga casa de madeira e um coreto, mantidos por interesse histórico.
Fomos recebidos pelo diretor técnico Mauro Cingolani, que nos conduziu até o belo restaurante da escola. O cardápio elaborado pelo chef italiano Franco Gioeli foi um dos pontos altos gastronômicos da viagem, abrindo com um crostini de pate de salmão, fomos à cebola cozida na brasa e atum fresco assado, com molho de azeitonas; depois um risoto ao vinho tinto com fonduta de queijo; prato principal paleta de cordeiro ao forno com uva, cogumelos e echalote; e de sobremesa, torta de avelã com pêssego (ele nos passou as receitas, que em breve publicarei na seção devida no portal Sabores do Interior). Tudo harmonizado com vinhos dos Altos Montes: um espumante Alvise Brût, da vinícola Mioranza, um Luiz Argenta Chardonnay, um Viapiana Sauvignon Blanc e um Venturini Merlot, da Monte Reale.
Em seguida, Cingolani nos mostrou as instalações da escola e nos fez uma explanação sobre os objetivos e filosofia da instituição.

A entrada da Escola Internacional de Gastronomia

Os chefs Franco Gioeli e Mauro Cingolani, diretor técnico

Casa antiga preservada

O simpático coreto


O belo e amplo restaurante da escola

Mostruário de massas: deve ser difícil governar um país com tantos tipos de macarrão

A sala de degustação de vinhos

A sala de aula com cozinha
Nossa parada seguinte foi a vinícola Salvador, comandada por pai e filho enólogos, Antonio e Daniel Salvador, e que funciona num prédio antigo que já foi moinho de trigo e um dos pontos de vinificação da falecida gigante Vinícola Riograndense (a ascenção e queda da empresa merecia um livro). É um das poucas dos Altos Montes que já nasceu com a intenção de se dedicar aos vinhos finos, com uma produção de 60 mil litros por ano, dos quais 20% são espumantes, e mantém ainda uma linha de suco de uva premium. Vale a visita para conhecer o prédio, que tem ainda um salão de festas no primeiro andar, e pelos vinhos de boa combinação preço-qualidade.
Fachada da Vinícola Salvador

Loja de varejo

Tonéis antigos
Salão de festas no andar de cima

Varanda com vista para Flores da Cunha

Quadro com Baco, Deus do Vinho

Os enólogos Daniel e Antonio Salvador


Nossa visita seguinte foi à Cooperativa Nova Aliança, uma união de cinco cooperativas: Aliança e São Victor (de Caxias do Sul), Linha Jacinto (de Farroupilha), Santo Antônio e São Pedro (de Flores da Cunha), que reúnem 800 vinícolas familiares. Com vinhedos distribuídos na Serra Gaúcha, Serra Sudeste (Encruzilhada do Sul) e Campanha Gaúcha, somando 1.350 hectares que resultam em 35 mil toneladas de uva, processadas em dez unidades industriais localizadas na Serra Gaúcha e em Santana do Livramento para virar vinhos de mesa e fino, e suco de uva. Uma nova planta industrial localizada em Flores da Cunha prevista para ser inaugurada em julho deste ano vai engarrafar 300 mil litros de suco por dia.
Fachada da loja da Nova Aliança
O gerente comercial Marciano Paviani
Vista interna da loja

No Rio Grande do Sul, quentão é o que chamamos de vinho quente, e a Nova
Aliança vende a mistura pronta para esquentar

Prateleira de vinhos e sucos

O dia se encerrou com uma visita à Vinícola Luiz Argenta, que sediou o lançamento da Vindima dos Altos Montes. A cerimônia foi bem mais discreta do que a equivalente do Vale dos Vinhedos, Rainhas, soberanas e princesas também estiveram presentes, ao lado de autoridades e do presidente da Associação dos Produtores dos Vinhos dos Altos Montes (Apromontes), Delmir Argenta, que também foi o anfitrião. Houve apresentação do coral Nova Trento, mas não teve pisa das uvas, para decepção dos fotógrafos, mas em compensação pudemos conhecer aquela que é considerada uma das mais modernas vinícolas do País. 
Luiz Argenta foi o pai dos irmãos Delmir e Neco, empresários do ramo de postos de combustíveis que em 1999 decidiram comprar 140 hectares que pertenciam à antiga Granja União, da Vinícola Riograndense, que lá plantou os primeiros pés de uvas viníferas no Brasil em 1929. Uma total reconversão das videiras foi feita em 2008 e em 2009, foi inaugurado o moderníssimo prédio onde fica a sede e a fábrica de vinificação. O novo e o antigo convivem lado a lado, já que a antiga sede da Granja União foi preservada. É um ponto turístico obrigatório dos Altos Montes. 


As representantes da beleza dos Altos Montes

O coral Nova Trento

O presidente da Apromontes e anfitrião da festa Delmir Argenta

O prefeito de Flores da Cunha, Lídio Scortegagna



A colheita simbólica
Além do vinho produzido com alta tecnologia, outro diferencial da Luiz Argenta são alguns lançamentos conceituais, que tem como público alvo o consumidor mais jovem. Daí a as garradas gemeas, com Gewürztraminer em uma e Sauvignon Blanc na outra, que podem ser vendidas juntas ou separadamente, tanto é que a  da variedade alsaciana já esgotou; ou a Shiraz, que pode tem duas bases de apoio, em pé ou inclinada. A linha jovem inclui ainda o Pinot Noir e o Rosé e seus tops de linha são o Gran Reserva Cuvée Cuvée, um corte de Cabernet Sauvignon e  Merlot, e o Gran Reserva Cabernet Sauvignon.
Delmir Argenta anunciou novos projetos para 2013, entre eles um Amarone e barriquinhas de brandy exclusivas.


Os belos vinhedos da Luiz Argenta

Cada quadra tem o nome de um artista brasileiro importante: esta é do Roberto Carlos

A antiga sede da Granja União

A moderna sede da Luiz Argente

A produção: o teto em curva remete aos vinhedos

Área de acesso aos banheiros

A cave

Grande parte do prédio foi escavado na pedra bruta
Mesa de degustação

As garrafas gemeas com Gewürstramniner e Sauvignon Blanc
Até o cuspidor tem design

O enólogo Edegar Scortegagna


A bela diretora de marketing e herdeira, Daiane Argenta

O visual do terraço