Os dois primeiros rótulos foram da vinícola Hugel, da Alsácia, na França. O primeiro foi um Gentil safra 2010, um corte de uvas Gewürztraminer, Muscat, Pinot Gris, Riesling, Sylvaner, bem frutado e refrescante. O segundo foi um Gewürztraminer, também 2010, com as caracteristicas típicas dessa uva de origem alemã, com bouquet extremamente aromático, perfumado, frutado e sabor suave, harmônico, com uma certa adstringência. A tradição de viticultura da família Hugel começou no século XVII. Com uma propriedade de 25 hectares em Riquewihr, sendo quase a metade em zona Grand Cru, Hugel combina métodos ancestrais com técnicas ultramodernas. Nos vinhedos, o cultivo sem fertilizantes, o rendimento reduzido, as vinhas de 30 anos em média, a poda do excesso de galhos e a colheita manual contribuem para o alto nível de qualidade. Apesar do porte moderado, Hugel alcançou fama mundial. Seus vinhos estão em praticamente todos os grandes restaurantes da França e 80% da produção é exportada para mais de 100 países. Foram pioneiros na produção de vinhos de colheita tardia na região, com premiações e reconhecimento desde 1976.
O rótulo seguinte foi o Schloss Reichartshausener, da vinícola Balthasar Ress, da região Rheingau, Alemanha, feito com uvas Riesling, de safra 2010. No nariz o vinho revela aromas minerais, notas de frutas tropicais e toques de frutas cítricas e o sabor é equilibrado e intenso, o vinho possui ótima acidez e final de boca longo. Fundada em 1870, a empresa familiar Balthasar Ress está na quinta geração e é um dos produtores de maior ascensão no Rheingau – uma das menores e mais sofisticadas regiões vitivinicultoras alemãs. Seu destaque é a uva Riesling, proveniente do vinhedo Schloss Reichartshausen, cultivada de acordo com os princípios dos antigos monges.
O quarto rótulo foi o frances La Ville Ferme Rouge 2010, da região do sul do Rhône, e corte de uvas Carignan, Cinsault, Grenache Noir e Syrah. De cor vermelho púrpura profundo, é opulento e bastante frutado com notas de frutas maduras como cereja, cassis e ameixa. Leve toque picante de especiaris, destacando-se o alcaçuz. Concentrado e vivo, apresenta gama frutas vermelhas, destacando cereja e cassis, com toques de derivados de petróleo. Muito fino e elegante, apresenta corpo médio e taninos macios e equilibrados. Tem final de boca muito harmônico.
O quinto vinho foi outro francês, o Grand Bateau Rouge 2009, da região de Bordeaux. Este produto elegante é composto por 75% Merlot e 25% Cabernet Sauvignon. Envelhecido parcialmente em barricas novas de carvalho, é rico e redondo, de médio a encorpado e tem deliciosos sabores de frutas vermelhas maduras, especiarias e um toque de carvalho novo. E uma ótima combinação preço-qualidade.Um dos mais imponentes châteaux do Médoc, o Château Beychevelle - classificado como 4ème Cru - conta com consultoria enológica de Jacques Boissenot, que juntamente com o corpo técnico do próprio Château zela pelos 90 hectares de vinhedos localizados nas zonas mais nobres de Saint-Julien. Diz a lenda que os barcos que navegavam pelo Gironde, ao passar em frente ao Château, baixavam suas velas em respeito ao poder do Duque Jean-Louis Nogaret de la Valette, seu proprietário no século XVI. Este ato era chamado de baisse voile, que finalmente derivou para o atual nome do Château Beychevelle.
O sexto vinho foi o italiano Negroamaro Puglia IGP 2010, da Feudi Di San Marzano, na Puglia. Produzido com uvas Negroamaro, tem cor vermelho rubi com reflexos granada, o aroma remete frutas frescas (ameixa e cereja), especiarias e ervas mediterrâneas e o sabor é seco, corpo médio, boa acidez, taninos finos e final equilibrado. A origem da vinícola remonta a 1538, quando a princesa Margherita da Áustria casou-se com o príncipe Farnese e, ao visitarem a cidade de Ortona, ficaram encantados com o lugar e o clima. Decidiram, então, dedicar-se à produção de vinhos finos que logo estariam presentes nas cortes européias. Em reconhecimento a essa fama, o nome foi conservado até hoje. Seus vinhos são produzidos para agradar o cliente internacional: 90% são exportados, sempre com excelente custo-benefício. A Vini Farnese possui vinhedos em duas regiões. Possibilitando a extração do melhor de cada uva combinada aos diferentes terroirs. Montepulciano, Primitivo, Sangiovese, Negroamaro e Malvasia Nera são uvas que exemplificam bem este ótimo aproveitamento das diferenças entre a região de Abruzzo e Puglia.
Por fim, a pièce de résistence da degustação, o Negroamaro "F" Salento IGT 2008, do mesmo produtor. De cor rubi de consistência impenetrável, bem vermelho, no nariz os aromas surgem de forma intensa e envolvente em groselha e geléia de amora e bagas de zimbro, pimenta e especiarias, sugere agradavelmente complexidade enriquecida no final com notas de couro e cacau amargo.É macio e quente no pálato, os taninos são bons e gentis, o sabor intenso, mas ao mesmo tempo medido e extremamente elegante. A Feudi di San Marzano encontra-se na região de Salento, na Puglia, situada na região denominada antigamente como Greci Enotria (terra do vinho) – da Magna Grécia. A vinícola iniciou suas operações sem 2003 e tem como característica o contraste do cuidado manual do vinhedo, seguindo as mais antigas tradições, e a aplicação da modernidade no seu processo de vinificação. Isso, para exprimir em seus vinhos, o máximo das qualidades e características de suas uvas.
A sommelière Josi Pieri entre Cristina Jurkiv e Madalena Antonioni |
Marcelo "Chileno" Wollerman e Jales Andrade |
Josi e Marcelo, se despedindo da garrafa de Alma Negra Misterio, que finalmente seria entregue a... |
...Thiago Tarran (com Anderson Camargo) no Ruizim. Missão dada e missão cumprida! |
Nenhum comentário:
Postar um comentário