Labels

terça-feira, 31 de julho de 2012

Cineclube exibe As Neves de Kilimanjaro hoje

O Cineclube Indaiatuba exibe hoje, às 19h454, o filme frances "As Neves de Kilimankaro", de Robert Guédiguian, no Multiplex Topázio do Shopping Jaraguá. O ingresso único é de R$ 5,00 e haverá bate-papo após a exibição. 
Depois de trabalhar a vida inteira no porto de Marselha, Michel (Jean-Pierre Darroussin) perde o emprego, mas continua vida feliz ao lado da mulher Marie-Claire (Ariane Ascaride, mulher e musa do diretor). Eles estão apaixonados há mais de 30 anos, seus filhos e netos lhes dão alegria e vivem cercados de amigos próximos. Ambos se orgulham de sua luta política e seus valores morais. Mas a felicidade do casal é interrompida quando dois homens armados e mascarados os amarram e atacam violentamente, roubando o dinheiro que tinham guardado para fazer uma viagem ao monte Kilimanjaro. Michel e Marie-Claire ficam ainda mais chocados quando descobrem o autor do ataque. A pesar do título, o filme não tem nada a vr com o romance de Ernest Hemmingway ou sua versão cinematográfica, com Gregory Peck e Ava Gardner. na verdade, o diretor diz ter se inspirado no poema Les Pauvres Gens, de Victor Hugo.
Confesso que não conheçoa obra de Guédiguian, mas as referencias sobre o filme são boas.
Luiz Zanin, de O Estado de S. Paulo, diz  sobre a obra: "Aqui, o cinema político não se limita a fazer denúncias, mas esmiúça, sem piedade, as contradições internas presentes no próprio pensamento da esquerda."
"Nem por isso – é bom que se diga – se torna um filme de tese. Um desses chatíssimos exemplares de ideias preconcebidas, cujos personagens são criados apenas para servir de veículo a uma demonstração exemplar. Pelo contrário, Michel, Marie-Claire e outros tipos que convivem com o casal são personagens críveis, cheios de vida, emocionantes em sua contraditória humanidade. Sempre há de se escolher um lado, ao contrário do que prega o cínico relativismo contemporâneo. Mas essa escolha não se dá sem sofrimento e contradições. Cavar um espaço possível da solidariedade nessa maré de individualismo é o desafio proposto por 'As Neves do Kilimandjaro'."
Rubens Edwald Filho também gostou. "(...)  este filme aprofunda os sentimentos, as razões, dores e perdas. Sem exageros, mas de forma realista e mesmo poética, mas com sabor de vida, de verdade."
"Aliás, todos os atores tem isso, cara de gente, habitando um universo que existe, com os altos e baixos de qualquer um de nós. É o grande mérito de um cineasta muito interessante que desta vez consegue um de seus melhores trabalhos."

Nenhum comentário:

Postar um comentário