Prêmio Veja São Paulo Comer & Beber 2012

Ontem, a revista e blog Sabores do Interior e este Light na Night foram cobrir a cerimônia de premiação da Veja São Paulo Comer & Beber 2012, no HSBC Brasil, na Capital. Este blogueiro-colunista foi a todos os prêmios equivalentes da Veja Campinas, mas pela primeira vez fui ao evento-matriz paulistano, e desconfio que fomos os primeiros da Região Metropolitana de Campinas a serem credenciados para a festa. Para saber o resultado antes da Vejinha chegar às bancas clique aqui.
Não se pode subestimar o poder dessa premiação: afinal, a edição especial de amanhã tem tiragem de 415 mil exemplares distribuídos em toda Grande São Paulo e em cidades até 100 quilômetros distantes da Capital. Sendo o turismo gastronômico uma das atividades mais dinâmicas e competitivas de São Paulo, pode-se deduzir o quanto vale ostentar uma plaquinha de melhor do ano na parede de um restaurante ou bar.
Já na chegada fomos recebidos com um vinho italiano Costamagna Dolcetto D'Alba Murrae 2008, delicioso e que me fez deixar de lado o habitual scotch. O bufe não era um, mas seis estações diferentes, cada uma com exemplares das culinárias nacionais mais apreciadas pelo paulistano: brasileira, italiana, japonesa, portuguesa, francesa e espanhola. Uma festa das nações elevada à quinquagésima potência.
O horário também é diferente do evento campineiro. Em São Paulo, por causa do transito, se demora mais para se chegar e, assim, o inicio da cerimônia foi bem mais tarde. Melhor que tivemos mais tempo para apreciar o coquetel-jantar e fazer contatos. Outra curiosidade é que ao contrário do acotovelamento entre fotógrafos em Campinas, ontem havia no máximo 10 profissionais registrando o evento.
A escolha da carioquíssima Deborah Secco para comandar um evento tão paulistano foi meio estranho, perincipalmente pela insistência dela chamar o navegado Amyr Klink de "Almir", nomear a Cristiana Arcangeli de "Cristina" e obviamente não estar familiarizada com os estabelecimentos da cidade. Mas beleza, carisma e simpatia não se acha em todo o canto, e ainda ecoa nas mentes masculinas o grande sucesso de bilheteria do cinema nacional em 2011. Quem nunca?
Nas premiações propriamente ditas, houve algumas "zebras", sendo a principal a derrota do D.O.M. - o quarto melhor do mundo, segundo a Restaurant inglesa - para o Maní, entre os Contemporâneos. Em compensação Alex Atala foi eleito Chef do Ano, mas ele não compareceu e mandou uma representante pegar a placa. Entre as pizzarias, a Maremonti, inaugurada no ano passado, desbancou a Braz, que colecionava oito vitórias.