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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Quarto dia do Fam-Tour pela Serra Gaúcha - Dia de Turista

Nosso sábado, dia 2 de fevereiro, começou ensolarado pela perspectiva de um dia só de passeios, sem degustações programadas. A primeira parada foi o Parque Temático Epopéia Italiana, uma espécie de museu interativo da imigração italiana na Serra Gaúcha. Uma atriz caracterizada como Rosa, bisavó do dono da Giordani Turismo, empresa que opera o local e uma das apoiadoras do nosso Famtour, conduz o grupo pela viagem no tempo, que começa em Pederzano, na região do Trento, Norte da Itália, segue pela dramática travessia do Atlântico em um porão de navio, a chegada a Porto Alegre e a viagem até a Serra Gaúcha, então praticamente mata virgem. Cada etapa da jornada tem um cenário próprio: a cidade de Pederzano, o porto de Gênova, o navio, o mato que entregaram no lugar da terra prometida, os primeiros assentamentos e, finalmente, a cidade de Bento Gonçalves na virada dos séculos XIX e XX. O tour acaba com uma degustação de vinhos, suco de uva e pratos típicos dos imigrantes, entre os quais, a cuca. O passeio custa R$ 17,00 por pessoa.
Entrada do túnel do tempo da imigração italiana na Serra Gaúcha

A atriz Sandra interpreta Rosa, a imigrante italiana

Cenário imitando Pederzano, no Norte da Itália
Casa de camponeses do norte da Itália


Embarque no Porto de Gênova: dentro do navio há projeção de um filme sobre a viagem até o Brasil

Ao invés da terra prometida, os italianos encontraram uma mata virgem cheia de animais selvagens

Os barracões foram a primeira moradia dos colonos

Muitas casas de agricultores ainda são feitas nos mesmos moldes da virada do século XIX para XX

A Bento Gonçalves do início do século XX

A Epopéia lembra e homenageia imigrantes de outros países que também sofreram na chegada ao Brasil

O encerramento da jornada, com vinho, suco de uva e comidas típicas

Baú e foto dos imigrantes Giordanni retratados na epopéia
O sol que brilhava quando chegamos deu lugar à chuva, que nos acompanhou até a Churrascaria Ipiranga. Afinal, quem vai ao Rio Grande do Sul não pode deixar de passar por um "espeto corrido", mesmo que não seja em uma região em que o churrasco seja predominante. O toque diferente do restaurante é que ele tem mostruário de diversas vinícolas do Vale dos Vinhedos e vende as garrafas pelo mesmo preço praticado pelas mesmas em seus varejos. Ao invés do bufe de saladas e pratos quentes, o serviço inclui pratos italianos no rodízio, como a indefectível sopa de capaletti, polenta frita e - o que foi inusitado - queijo coalho em pedaço único no espeto. Entre as carne, o destaque é a fraldinha, conhecida lá como "vazio", para presumível desgosto de Marcos Bassi. Tudo sai por R$ 48,00, muito barato em comparação com Rio, São Paulo e Campinas.
Bonecos imitando um gaúcho e uma prenda em torno de um churrasco de fogo de chão ,
na vitrine da Churrascaria Ipiranga
Mostruário de vinícolas da região: loja vende garrafas pelo mesmo preço das cantinas

O queijo coalho em pedaço único no espeto

Um dos sócios da Ipiranga, Milton Santin, entre os jornalistas Liana Saba, do Correio Braziliense, e Oscar Daudt, do site EnoEventos 

A assessora de Imprensa Siara Salvagni com o outro sócio-irmão da churrascaria, Edson Santin 

A digestão seria feita na Maria Fumaça, passeio ferroviário turístico que sai de Bento Gonçalves, passa por Garibaldi e termina em  Carlos Barbosa, berço e sede da Tramontina. A locomotiva é uma máquina americana fabricada em 1941 e os vagões são da antiga RFFSA (sigla da Rede Ferroviária Federal S.A., citada na música "Maria Fumaça", de Kleiton e Kledir), sendo que o primeiro foi mantido com os bancos originais. Na estação, tem lojinha (com picolé pelo preço recorde de R$7,50), degustação de vinhos e sucos de uva e música ao vivo. Durante o percurso, os passageiros são entretidos por apresentações musicais (coral italiano e o inevitável vanerão), teatral e informações gerais fornecidas por uma simpática - ao menos no nosso vagão - ferromoça. O preço do passeio varia segundo a época do ano,  mas parece que estava a R$ 45,00.
A locomotiva a vapor americana Mikado fabricada em 1941
Embarque na estação de Bento Gonçalves

Atores caracterizados de colonos que utilizavam a linha

A simpática ferromoça Graziela

Paisagem campestre fotografada da janela do trem

Carro mantido com os mesmo bancos originais da RFFSA
Bailão a bordo ao som de música italiana

Esquete humorístico apresentado durante a viagem

A gaiteira faz um show no melhor estilo Adelaide Chiozzo (quem?)

Apresentação musical na estação de Garibaldi

Dupla gaudéria faz da Maria Fumaça um CTG sobre trilhos

Ao passar por Carlos Barbosa é praticamente obrigatório visitar o varejo da Tramontina, gigante dos talheres, panelas e outros utensílios de cozinha. Ganhamos um bom desconto, mas os preços em geral são os mesmo das lojas dos grandes centros.

Equipe do marketing recepcionou os jonralistas

Loja design, com peças top de linha da Tramontina
Faca para corte de sashimi exibida como jóia

Finalmente, no final da tarde fomos à Abertura oficial da Vindima do Vale dos Vinhedos, nomo pomposo para o que acabou sendo uma festa da paróquia. O que tornou o evento mais autêntico.
Previsto para começar o Hotel Michelon, acabou sendo transferida toda para o salão paroquial. Presentes políticos, como o jovem prefeito de Bento Gonçalves, Guilherme Pasin, e seu colega de Monte Belo do Sul, Lirio Turri, além da soberana do Vale dos Vinhedos e rainha e Princesas da Fenachamp, Festa do Champanhe de Garibaldi, autodenominada mair produtora de champanhe - ou espumante - do Brasil. Além dos discursos oficiais, a cerimônia teve pisa das uvas, missa,  degustações de algumas vinícolas da região e filó italiano, que é uma tradição local, quando as famílias se reunião na casa uma das outras, com os maridos jogando e mulheres trançando chapéus e cestos de palha, tudo movido a muito vinho e comida. Os comes, no caso, foram providenciados pela comunidade e os bebes pelas vinícolas, que montaram estandes, mas sem aquelas doses de degustação, porque senão o povo vai achar que é sovinice. Os jogos mostrados eram a dama de vinho (jogado com taças de vinhos tintos e branco, que são bebidas à medida que vão sendo "comidas"), os de baralho bisca e trissete e a mora, jogada com os dedos (um "dois-ou-um" feito com mais dedos e muito mais rápido). Para quem esperava poupar o fígado, as presenças de algumas produtoras que não faziam parte do tour, como a Miolo e a Torcello (do presidente da Aprovales, Rogério Valduga) nos obrigou a mais uma rodada de avaliação de seus vinhos. Noblesse oblige...

Cara de quermesse na paróquia

A "furiosa" de Pinto Bandeira, Banda Maria Alves, animando a parte oficial da festa

Os jornalistas participantes do Famtour, em foto oficial

Moisés Michelon, dono do Hotel Michelon, ao lado da soberana do Vale dos Vinhedos,
Letícia Dal Magro

O presidente da Aprovale, Rogério Valduga, agradede a presença de todos

O prefeito de Bento Gonçalves, Guilherme Pasin, que recebeu do antecessor
um município mergulhado em uma crise financeira

A soberana Letícia dal Magro, com as princesas da Fenachamp, Juliana Osório e Renata David, que ladeiam
a rainha Bruna Locatelli
O prefeito Gulherme Pasin tem o duro trabalho de lavar os pés da soberana Letícia

A bela Letícia faz a pisa das uvas

As beldades da festa de Garinaldi também tem os pezinhos lavados pelas autoridades presentes

Bruna, Renata e Juliana pisando as uvas

Senhoras fazendo o filó

Missa agradece a safra e abençoa a produção

Peça conta a saga dos italianos que se fixaram na Serra Gaúcha

Crianças escutam atentamente as histórias da "nona"

Muta comida para abastecer a festa

Bisca e trisete são os jogos de carta típicos da região

As jornalistas Mariana Perini, da revista .AG, de Vitória, e Luciana Leite, da Nova Mesa, de Cuiabá,
jogam a dama de vinho

A mora exige rapidez de raciocínio e coordenação motora

Rogério Valduga com o pai Remy, autor de sete livros

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