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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Reforma do Casarão Pau Preto vai custar 500 mil

O prefeito Reinaldo Nogueira entre os empresários Athos Mazzoni, da Congesa,
e Durval Sombini, da Exsa

 O prefeito Reinaldo Nogueira (PMDB) reuniu a imprensa na manhã de quarta-feira (22) para anunciar a parceria com as empresas Exsa Desenvolvimento Urbano e Congesa Engenharia e Construções para a reforma e restauração do conjunto histórico do Casarão Pau Preto. A obra, que incluirá a readequação do trânsito em frente ao prédio, terá um custo estimado de R$ 500 mil e previsão de ser concluída em seis meses. Só a restauração interna custará cerca de R$ 300 mil, o estante será destinado à construção de um boulevard em frente ao imóvel histórico, que vai estreitar a via, impedindo o tráfego de caminhões e ônibus naquele trecho da Rua Pedro Gonçalves. 
O chefe do Executivo Municipal iniciou a coletiva à imprensa esclarecendo que, independente da polêmica que houve diante do assunto, a Prefeitura desde o início vem buscando meios para resolver o problema do Casarão. “Fomos buscar parcerias com empreendedores daquela região e hoje, com a ajuda da Exsa e da Congesa, estamos anunciando que faremos mais que uma simples reforma. Vamos fazer uma obra completa de recuperação, desde a estrutura até o telhado”, explica.
Sandro de Almeida Lopes Coral,, Nilson Alcides Gaspar, Atjos Mazzoni,
Reinaldo Nogueira, Durval Som, Antônio Reginaldo Geiss e Carlos Gustavo
Nóbrega de Jesus
Reinaldo Nogueira informou, ainda, que a Exsa contratou a empresa Arquitetura de Terra – Projetos Responsáveis, especialista nesse tipo de restauro. A empresa vai elaborar um projeto de recuperação do prédio, considerando tanto os danos sofridos em função do incidente do rompimento da tubulação de água, quanto os demais problemas consequentes do desgaste natural do imóvel.
O diretor da Exsa, Durval Sombini, completou que o responsável pela empresa é o professor Eduardo Salmar, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). “Enquanto empreendedores da cidade, temos o compromisso de colaborar nesse trabalho e queremos fazer da melhor forma possível. Essa não é uma obra paliativa e sim de restauração, por se tratar de um prédio histórico, por isso estamos trazendo essa empresa para nos auxiliar. É a mesma empresa que está trabalhando na reconstrução da igreja da Igreja de São Luiz do  Paraitinga. Em quinze dias eles farão a apresentação do projeto com a técnica de restauro que será usada e o cronograma da obra”, completa Sombini.
O diretor da Congesa, Athos Mazoni, ressaltou que atendeu ao pedido do prefeito por entender que esse é um trabalho que ajudará a preservar a história da cidade. “Apoiamos essa iniciativa da Prefeitura em fazer mais que uma reforma do Casarão e acreditamos que a comunidade tem muito a ganhar com essa obra. Somos uma empresa da cidade e por isso também temos um compromisso com a comunidade onde estamos inseridos”, resume.   
Paralelo a esse projeto de reforma do Casarão, as secretarias de Planejamento Urbano e Engenharia e de Obras e Vias Públicas, em conjunto com o Pró-Memória, também elaboraram um projeto para adequação do espaço que hoje é utilizado para a Reserva Técnica do Museu, os sanitários e o carroçário.
O presidente do Pró-Memória, Antonio Reginaldo Geiss, agradeceu o prefeito e os empresários parceiros na obra e avisou que a reforma vai solucionar outros problemas do Casarão como a questão dos banheiros e até mesmo do paisagismo.

O presidente da Fundação Pró-Memória, Antônio Reginaldo Geiss, entre Durval
Sombini e o superintendente Carlos Gustavo Nóbrega de Jesus
Obras
Conforme informou o superintendente da Fundação, Carlos Gustavo Nóbrega de Jesus, durante a coletiva à imprensa, todas as obras de reforço nas fundações do prédio já foram executadas.
Essa nova etapa de obras do Casarão deverá incluir recuperação dos revestimentos internos e externos das paredes, que foram danificados; revisão de toda a cobertura, incluindo telhas, madeiramento e calhas; instalação de manta de subcobertura; revisão das instalações elétricas; pintura geral; construção de sanitários; adequação do anexo para receber de maneira adequada a reserva técnica do museu; construção do carroçário e recuperação de pisos danificados.  
Pela parceria, a Prefeitura vai custear o material necessário para a reforma e as empresas Exsa e Congesa ficarão responsáveis pela execução de todos os serviços, inclusive a contratação de um especialista para assessoria e acompanhamento das obras. Somente essa etapa deve receber um investimento aproximado de R$ 300 mil.
A obra de readequação viária da rua Pedro Gonçalves também foi anunciada pelo prefeito Reinaldo Nogueira. Conforme acordo feito com a Fundação Pró-Memória, em frente ao Casarão a via terá o leito estreitado para que haja somente circulação de veículos leves. Com isso será possível a criação de um boulevard em frente ao prédio. “Com esta medida, vamos diminuir o trânsito local, que é uma preocupação da Fundação, e também criar uma área de convívio em frente ao edifício histórico”, completa o prefeito.
Para essa fase de obras as empresas parceiras vão custar o material e a Prefeitura, por intermédio da Secretaria de Obras e Vias Públicas, ficará responsável pela mão de obra.

Futuro
O superintendente Carlos Gustavo da Nóbrega contou que, no futuro, a Biblioteca Rui Barbosa deve deixar o Casarão, que abrigará somente o Museu. A intenção é encontrar um local maior para o Arquivo Público Municipal e, assim, o atual prédio, na Avenida Jácomo Nazário, passaria a ser o novo endereço da biblioteca.


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