Como jornalista e como organizador de evento muito parecido - o Sabores de Indaiatuba - tenho que ver os dois lados da questão, ainda mais se tratando da primeira tentativa do gênero. Ninguém esperava tanta gente. O colega Manuel Alves Filho, idealizador do Chefs na Praça, esperava até umas quatro mil pessoas, e apareceram pelo menos 10 mil ("Foram vendidas 10 mil porções", segundo ele). Os problemas foram decorrentes da surpreendente resposta do campineiro, comprovando sua tradição de apreciador da boa comida - especialmente a preço bom. O que aconteceu domingo deve servir de parâmetro para o próximo ano, já que nesta edição não havia nenhum, e de estímulo para a Prefeitura e o CRCB. Que, por sinal, não se limitou a assistir de camarote, mas botou a mão na massa. O próprio presidente da entidade, Gilson Gomes de Oliveira dava expediente na barraca do chope.
Vale a pena reproduzir o recado que Manuel Alves Filho deixou no Facebook a respeito do evento:
"Caríssimos
Gostaria de fazer dois registros essenciais em relação ao Chefs na Praça. O primeiro é de agradecimento. A iniciativa atingiu 100% dos objetivos projetados: divulgou a gastronomia de Campinas, aproximou os comensais dos chefs de cozinha, democratizou o acesso a pratos da alta gastronomia, resgatou a praça como espaço de vivência e ainda ressuscitou a vida no Centro da cidade em pleno domingo. O mérito de tudo isso, evidentemente, é do público que acreditou e prestigiou o evento.
O segundo registro é um pedido de desculpas pelas eventuais falhas. A mais evidente delas, o excesso de filas, deve-se antes de tudo ao sucesso do evento, que atraiu um público muito acima do projetado. Quando se realiza um evento pela primeira vez, não há parâmetros para se estabelecer números. Assim, por mais que eles sigam critérios e estudos, eles são sempre aleatórios. Erramos, mas ficamos felicíssimos pelo erro.
Esperávamos entre 3 e 4 mil pessoas, mas tivemos cerca de 10 mil! Foram vendidas cerca de 10 mil porções! Ou seja, o público não somente comprou a ideia, como ajudou a concretizá-la. Depois de descansarmos uma semana, já retomaremos as discussões para avaliar a primeira edição e iniciar o planejamento da segunda, com os devidos aprimoramentos. Fiquem certos de que as críticas construtivas aqui registradas serão levadas em consideração.
Mais uma vez, muito obrigado por terem saído de casa e enfrentado filas para comer boa comida, ouvir boa música e dividir com milhares de pessoas uma linda e inédita experiência. A gente se vê!!!"
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Aula de culinária aberta ao público |
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Diversos proficcionais circularam pela praça e conversaram com o público |
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O coreto foi usado para seu uso original: abrigar músicos que tocaram para o povo |
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Muita gente bonita em busca dos acepipes do evento |
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Placas informavam o que cada participante servia e quanto custava |
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A preparação do hamburguer de salmão do Tio Nino que provamos |
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Já na chegada as enormes filas eram visíveis |
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