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terça-feira, 5 de março de 2013

Osesp vai se apresentar este ano em Indaiatuba

Apresentação da Osesp no Ciaei em 2009

Indaiatuba contará com uma apresentação da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) gratuita em sua programação cultural de 2013. Nesta quinta (07) uma equipe técnica da orquestra se reúne com a Secretaria Municipal de Cultura para conhecer os potenciais locais de apresentação e discutir outros detalhes de planejamento para definição da data do espetáculo no município. A apresentação faz parte do projeto Osesp Itinerante, que visa levar ao público das cidades do interior de São Paulo a música sinfônica de qualidade, democratizando seu acesso. “É sem dúvida uma atração que vai enriquecer e muito nossa programação para este ano”, diz a secretária municipal de Cultura Erika Hayashi Kikuti. “A Osesp hoje é considerada uma das mais importantes orquestras da América Latina, tenho certeza de que será um espetáculo para toda a família”, ressalta.
Com mais de 130 apresentações anuais em sua temporada de concertos, a OSESP é considerada hoje a mais destacada orquestra da América Latina, composta 109 músicos e tendo como regente titular Marin Alsop, além de coro (60 cantores), coros juvenil e infantil, editora de partituras e projetos educativos. Com uma programação abrangente que mescla as grandes obras da literatura musical internacional com primeiras audições mundiais e compositores brasileiros, traz ao Brasil alguns dos maiores solistas e regentes da atualidade. Em Indaiatuba, a Osesp se apresentou com a orquestra na Virada Cultural em 2009, com o coro na Virada Cultural de 2011 e com o trio de cordas no Maio Musical no ano passado.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Concerto especial da Orquestra Sinfônica de Campinas


A Orquestra Sinfônica de Campinas apresenta Concerto Especial nesta sexta, às 20h, e no sábado, às 16h, Alessandro Sangiorgi, no Auditório da Faculdade Ciências Médicas Unicamp
Rua: Tessália Vieira de Camargo, 126, Barão Geraldo, Campinas, com entrada gratuita.
O regente será Alessandro Sangiorgi e o solista convidado o trompetista Vladislav Lavrik. O programa será a Abertura Concertante, de Camargo Guarnieri; Concerto para Trompete em Mi bemol, de J. N. Hummel e a Sinfonia no. 38, em Ré Maior, Praga, KV 504, de W. A. Mozart.
Guarnieri compôs a Abertura Concertante para um concerto nos EUA para o qual foi convidado por Aaron Coopland, que foi apresentada em 1943 pela Boston Symphony Orchestra sob a regência do próprio compositor. Foi dedicada à Copland e com a excelente repercussão do concerto em Boston, Guarnieri tornou-se um dos músicos brasileiros mais considerados no exterior, apesar do caráter nacionalista de seu trabalho, conforme apontou Mário de Andrade ao comentar que nesta obra Guarnieri havia encontrado a solução para o que chamou “alegro brasileiro”, ou seja, uma perfeita adaptação de características nacionais a uma música de âmbito internacional. 
O Concerto para Trompete em Mi bemol foi composto em Viena em 1803 e, sendo uma composição de um período de transição, seu estilo oscila entre Mozart e Beethoven. Dividido em três movimentos, sendo o primeiro um Allegro con spirito, de caráter vivo. O segundo movimento, Andante, traz elementos do romantismo, com o cantábiledo trompete acompanhado por uma orquestra discreta, similar a uma aria de ópera. Este clima contrasta com o movimento final, um Rondo (indicando que há um tema que sempre retorna), já que o movimento é brilhante, exigindo grande empenho do solista.
A apresentação ocorreu em 1804, quando Hummel tinha acabado de assumir o posto de mestre-de-capela em Esterhazy, sendo este seu primeiro concerto naquele local. Nesta ocasião foi utilizado um novo trompete de chaves, apresentado pessoalmente por seu criador, Anton Weindinger. O novo instrumento permitiu a Hummel explorar as notas graves do trompete, o que antes não era possível. Mas o trompete de chaves teve vida breve, logo foi substituído pelo instrumento de válvulas que permitia a utilização de todas as notas da escala cromática.
Historicamente a Sinfonia Praga está situada entre duas óperas: “As bodas de Fígaro” e “Don Giovanni” e está impregnada deste gênero. Foi escrita em apenas três movimentos e, ao contrário do padrão, não apresenta um Minueto e Trio. Inicia-se com uma introdução lenta, Adagio, que termina em um Allegro, criando uma estrutura que se aproxima de suas óperas, no sentido em que drama e comédia se misturam. No segundo movimento, Andante, no qual são omitidos trompetes e percussão, há um delicado e cantante diálogo entre instrumentos de cordas e de sopros. No último movimento, Finale: Presto, trechos ágeis e brilhantes são justapostos à música de grande profundidade.