Parecia óbvio que Peter Jackson dirigisse este filme, mas quase que isso não aconteceu. Por motivos diversos, o projeto esteve por anos nas mãos de Guillermo Del Toro, de "Hellboy" e "O Labirinto do Fauno". Por fim, o artífice dos três "O Senhor dos Anéis" assumiu seu lugar de direito e o que era para ser um ou dois filmes, virou uma nova trilogia. Alguém falou em "Star Wars"? Sim, no final das contas cabou virando uma hexalogia, com a diferença de que havia um material sólido como ponto de partida, e não uma vaga idéia como no caso de George Lucas (Fora o fato de Jackson ser um diretor e gerente de produção muito melhor que o criador de Darth Vader).
No livro, a história começa com Bilbo (tio deFrodo, que foi vivido por Ian Holm na primeira trilogia) sendo visitado por um bando de anões. Instigados pelo mago Gandalf, eles querem incluir o pacato hobbit numa missão rumo às Montanha Solitária a fim de roubar o enorme tesouro guardado pelo dragão Smaug. Durante a jornada, somos introduzidos a povos, monstros e outros elementos que mais tarde farão parte da mitologia de "O Senhos dos Anéis", como Gollum e seu anel "precioso". Espertamente, Jakson força a barra para ligar "O Hobbitt" à saga que dirigiu anteriormente, sem falar na necessidade de transformar um romance muito menor em uma trilogia de tamanho e impacto similares ao seu megassucesso da década anterior.
O elenco é quase todobritânico. Martin Freeman, que já havia sido protagonista de outra adaptação de livro cult - "O Guia do Mochileiro das Galáxias" - vive Bilbo Baggins, ou Bolseiro na traduição nacional. Ian McKellen retorna ao seu papel de Gandalf; Richard Armitage, que participou de "Capitão América", é Thorin, líder dos anões; Manu Benet, o Crixus do seriado Spartacus, é o vilão orc Azog; e, naturalmente, Andy Serkis como Gollum. Daqui a um ano será lançado a segunda parte, "A Desolação de Smau", e sete meses depois a conclusão, "Lá, e de volta outra vez".
Além do 3D e efeitos digitais e tecnologias pós-Avatar, "O Hobbit" foi filmado a 48 quadros por segundo, em contraste com os tradicionais 24 quadros que caracterizam a Sétima Arte desde o fim do cinema mudo. Quem já viu, disse que é uma nova experiência em cinema.
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