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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Expovinis 2013: a primeira vez

Pavilhão da Ibravin

 Marinheiro de primeira viagem, fui ontem, dia 24, à Expovinis, maior feira de vinhos das Américas, no Expo Center Norte, em São Paulo. Nunca tinha conseguido ir antes por conta do meu trabalho na Tribuna de Indaiá, e mesmo antes de ir a essa edição, alguns contratempos quase me impediram de chegar lá, como o cancelamento do esquema de van, que acabou sendo substituído pela carona de amigos, Gilles e Vera Mourier, do Le Triskell; Daniel e Paula Jurado, da Engelo.
Aline Azevedo, Musa do Corinthians
O estacionamento custou extorsivos R$30,00, em manobrista ou organização aparente, na base do se vira. Chegando no local, o credenciamento feito com bastante antecedência não foi localizado e tive que fazer todo o processo novamente. Gilles também teve problemas em seu credenciamento, solucionado pelo improviso, não pela organização do evento.
O primeiro pavilhão era o do Ibravin, reunindo diversas vinícolas nacionais, e Gilles me perguntou qual eu indicava, como recente expert no assunto (só por causa do Famtour da Vindima na Serra Gaúcha que participei). Por ironia, indiquei a Lídio Cararo, que não visitei na ocasião, mas que conhecia os vinhos. Também passei pelos estandes da Larentis, Dal Pizzol e Dom Cândido, mais para deixar exemplares da revista Sabores do Interior que traz minha matéria sobre a Vindima.
Em seguida fomos à importadora Cantu, onde ficamos um bom tempo enquanto Gilles matava sua vontade de conversar em frances com um compatriota. Degustamos alguns vinhos bons e outros ruins – suspeito que até meio passados –
Paula e Daniel Jurado com o enólogo Felipe Bebber e José Venturini
tentamos cair fora, mas aí encontramos o Marcelo Wollermann e a Josi Pieri, que vinham de um almoço da importadora Ravin, no Fogo de Chão. Voltamos todos à Cantu (andar em grupo é fogo) mas eu dei uma fugidinha e provei um Zinfandel bem legal. Encontrei meu velho amigo Lucas Cordeiro, hoje sommelier do La Regalade e da Wine Vinhos. Aproveitei para assinar a revista Adega e ganhar um guia Descorchados 2013 de brinde.
André e Larri Larentis, da vinícola de mesmo nome, que tem
parentes em Indaiatuba
Finalmente, fomos onde todos queríamos ir, ao pavilhão da França. Grande parte ou quase todos os expositores não tinham representantes no Brasil e estavam em busca de importadores no Brasil. Os franceses que serviam as doses eram simpáticos como os de anedota, servindo as doses como se fossem para um bando de brasileiros bêbados atrás de bebida grátis (pensando bem...). Também fomos atrás dos Montalcinos – Rossos e Brunellos – e de Amarone, paixão de Daniel. Para encerrar a maratona de 25 taças degustadas (!) eu e
Lucilene, Rinaldo Dal Pizzol e a enólogo Siamara Troian
Paula fomos de champanhe, que fechou a noite muito bem.
Após essa caótica primeira vez, espero planejar melhor a próxima Expovinis e fazer uma visita mais, digamos, jornalística.










Daniel e Paula com Heloisa e Rachel, da Confraria Amigas do Vinho

O consultor do grupo Pão de Açucar, Carlos Cabral

Lucas Cordeiro: há 20 anos, bebíamos qualquer coisa

Pavilhão da Vinhos de Portugal

Pavilhão da França

Saída da Expovinis: grande procura por taxis em tempos de Lei  Seca
Os vinhos degustados


Dádivas 2012 e Quorum 2006 da Lidio Carraro:
aprovados por Gilles Mourier

O Vivere, primeiro champenoise da Venturini

Dom Cândido Reserva Merlot 2009

Um bom rosé frances comercializado pela Cantu


Dois Bordeaux honestos da Cantu

Esse Pinot Noir não estava muito bom

Um bom Zinfandel

Um Sauvignon Blanc bem legal

Dois italianos e um espanhol bons

Um Douro muito bom





Festival de franceses: uma festa do paladar. O Pinot Noir compensou o outro

Um Brunello e um Rosso de Montalcino: já tomei melhores

Um belo Amarone

Um bordeaux gostoso antes de ir embora

Um bom champanhe para encerrar a feira

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