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Pavilhão da Ibravin |
Marinheiro de primeira viagem, fui ontem, dia 24, à
Expovinis, maior feira de vinhos das Américas, no Expo Center Norte, em São
Paulo. Nunca tinha conseguido ir antes por conta do meu trabalho na Tribuna de
Indaiá, e mesmo antes de ir a essa edição, alguns contratempos quase me
impediram de chegar lá, como o cancelamento do esquema de van, que acabou sendo
substituído pela carona de amigos, Gilles e Vera Mourier, do Le Triskell;
Daniel e Paula Jurado, da Engelo.
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Aline Azevedo, Musa do Corinthians |
O estacionamento custou extorsivos R$30,00, em manobrista ou
organização aparente, na base do se vira. Chegando no local, o credenciamento feito com bastante
antecedência não foi localizado e tive que fazer todo o processo novamente. Gilles
também teve problemas em seu credenciamento, solucionado pelo improviso, não
pela organização do evento.
O primeiro pavilhão era o do Ibravin, reunindo diversas
vinícolas nacionais, e Gilles me perguntou qual eu indicava, como recente expert
no assunto (só por causa do Famtour da Vindima na Serra Gaúcha que participei).
Por ironia, indiquei a Lídio Cararo, que não visitei na ocasião, mas que
conhecia os vinhos. Também passei pelos estandes da Larentis, Dal Pizzol e Dom
Cândido, mais para deixar exemplares da revista Sabores do Interior que traz minha
matéria sobre a Vindima.
Em seguida fomos à importadora Cantu, onde ficamos um bom
tempo enquanto Gilles matava sua vontade de conversar em frances com um
compatriota. Degustamos alguns vinhos bons e outros ruins – suspeito que até
meio passados –
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Paula e Daniel Jurado com o enólogo Felipe Bebber e José Venturini |
tentamos cair fora, mas aí encontramos o Marcelo Wollermann e a
Josi Pieri, que vinham de um almoço da importadora Ravin, no Fogo de Chão.
Voltamos todos à Cantu (andar em grupo é fogo) mas eu dei uma fugidinha e
provei um Zinfandel bem legal. Encontrei meu velho amigo Lucas Cordeiro, hoje
sommelier do La Regalade e da Wine Vinhos. Aproveitei para assinar a revista
Adega e ganhar um guia Descorchados 2013 de brinde.
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André e Larri Larentis, da vinícola de mesmo nome, que tem parentes em Indaiatuba |
Finalmente, fomos onde todos queríamos ir, ao pavilhão da
França. Grande parte ou quase todos os expositores não tinham representantes no
Brasil e estavam em busca de importadores no Brasil. Os franceses que serviam
as doses eram simpáticos como os de anedota, servindo as doses como se fossem para
um bando de brasileiros bêbados atrás de bebida grátis (pensando bem...).
Também fomos atrás dos Montalcinos – Rossos e Brunellos – e de Amarone, paixão
de Daniel. Para encerrar a maratona de 25 taças degustadas (!) eu e
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Lucilene, Rinaldo Dal Pizzol e a enólogo Siamara Troian |
Paula fomos
de champanhe, que fechou a noite muito bem.
Após essa caótica primeira vez, espero planejar melhor a
próxima Expovinis e fazer uma visita mais, digamos, jornalística.
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Daniel e Paula com Heloisa e Rachel, da Confraria Amigas do Vinho |
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O consultor do grupo Pão de Açucar, Carlos Cabral |
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Lucas Cordeiro: há 20 anos, bebíamos qualquer coisa |
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Pavilhão da Vinhos de Portugal |
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Pavilhão da França |
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Saída da Expovinis: grande procura por taxis em tempos de Lei Seca |
Os vinhos degustados
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Dádivas 2012 e Quorum 2006 da Lidio Carraro: aprovados por Gilles Mourier |
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O Vivere, primeiro champenoise da Venturini |
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Dom Cândido Reserva Merlot 2009 |
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Um bom rosé frances comercializado pela Cantu |
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Dois Bordeaux honestos da Cantu |
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Esse Pinot Noir não estava muito bom |
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Um bom Zinfandel |
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Um Sauvignon Blanc bem legal |
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Dois italianos e um espanhol bons |
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Um Douro muito bom |
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Festival de franceses: uma festa do paladar. O Pinot Noir compensou o outro |
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Um Brunello e um Rosso de Montalcino: já tomei melhores |
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Um belo Amarone |
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Um bordeaux gostoso antes de ir embora |
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Um bom champanhe para encerrar a feira |
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