É um pássaro, é um avião
"O Homem de Aço" tem no papel-título Henry Cavill (“Imortais”, série de TV “The Tudors”), é dirigido por Zack Snyder (“300” e “Watchmen – O Filme”) e produzido por Christopher Nolan (Trilogia "Batman").
Um garoto descobre ter poderes extraordinários e não ser do planeta Terra. Ao se tornar um jovem homem, ele viaja para descobrir de onde veio e a razão pela qual foi enviado. Mas o herói dentro de si deve se manifestar se ele quiser salvar o mundo da aniquilação e se tornar um símbolo de esperança para a humanidade. A crítica se dividiu em relação ao filme, que vem fazendo boa campanha nas bilheterias americanas, para alívio da DC, que sonha ainda em reunir seus super-heróis num filme com a Liga da Justiça da América, de olho no sucesso de "Os Vingadores" no ano pasado.
O filme também tem no elenco Amy Adams (“Encantada”, "Dúvida") como a jornalista do Planeta Diário e namorada do Superman Lois Lane, Laurence Fishburne (“Matrix”) como seu editor-chefe, Perry White. Interpretando os pais adotivos de Clark Kent, Martha e Jonathan Kent, estão Diane Lane (“Infidelidade”, "Sob o Sol da Toscana") e Kevin Costner (“Dança com Lobos”, "Instinto Secreto").
O inimigo da vez, o também kriptoniano General Zod, é interpretado por Michael Shannon (do ótimo seriado "Borderwalk Empire" e indicado ao Oscar por "Foi Apenas um Sonho"), e o pai biológico do herói, Jor-El, é vivido por Russell Crowe ("Gladiador"), o que é curioso, já que na versão de 1979 o mesmo papel foi do igualmente temperamental Marlon Brando.
Aiôu, Silver
O brado acima é uma relíquia tão antiga como o grito do Tarzan, tendo feito parte da infância de várias gerações de frequentadores de matines e leitores de histórias em quadrinhos. O Lone Ranger americano foi chamado de Zorro no Brasil porque usava uma máscara e a palavra ranger não tinha tradução exata em português. O verdadeiro Zorro era mexicano, tinha um criado mudo (de verdade, e não a peça de mobiliário) chamado Bernardo e um cavalo chamado Tornado. O personagem criado para o rádio por George Washington Trendle (o mesmo do Besouro Verde, com quem tentou, depois, forçar um parentesco com o Lone Ranger) tinha como companheiro o índio Tonto e como cavalo, Silver. Além disso, suas armas eram dois revolveres que atiravam balas de prata, e não um florete.
Nesta versão dirigida por Gore Verninski, de "Os Piratas do Caribe", o personagem-título, vivido por Armie Hammer ("A Rede Social") divide a cena com a fama, carisma e idiossincrasias de Johnny Depp como Tonto. É ele, quem, depois de velho, narra suas aventuras com o Cavaleiro Solitário nos tempos do Oeste Selvagem. Neste caso a crítica demoliu o filme e o público também não compareceu.
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