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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Espaço Estrada recebe primeira montagem de Campinas

Pela primeira vez o Espaço Estrada localizado na cidade de Indaiatuba recebe uma peça de teatro de outra cidade dentro do projeto “Em Cartaz”. Nos próximos dias 19 e 20, será apresentado o espetáculo “O Soldado Constitucionalista – A Primavera de Julho”, de Ton Crivelaro. Espaço existe desde dezembro e aos finais de semana conta com apresentações do Grupo de Teatro Estrada e agora também recebe apresentações de outros grupos.

Uma viagem no tempo e nas emoções que só um herói de guerra pode proporcionar marca o texto de Ton Crivelaro, que conta a história de um veterano da Revolução Constitucionalista que aos 60 anos e que, nesta ficção, foi abandonado por seus filhos em um asilo, está ansioso para participar do desfile comemorativo da data, momento que é esperado por ele todos os anos.
Por meio de um diálogo com sua cuidadora, interpretada pela atriz Marise Ratashima, o soldado, como é tratado na peça, relembra momentos de sua participação neste marco histórico e sua emoção ao falar sobre o tema. O grande clímax fica com a espera do idoso pela chegada da proprietária do asilo, que é quem o levará para o desfile. “Ele quer se arrumar, estar perfeito para este momento tão esperado de reencontrar seus antigos companheiros, afinal, 9 de julho era para ele o dia da sua ’verdadeira primavera’. Mas, como a espera é longa, o dialogo com sua cuidadora desperta muitos sentimentos e temas importantes, como patriotismo e, principalmente, o relacionamento de idosos com seus familiares”, ressalta Luiz Nunes, ator que vive o protagonista do espetáculo.
De autoria de Ton Crivelaro, dramaturgo, produtor e ator campineiro, autor de peças de sucesso como “Bela Polenta”, "Casal Pinel em Quarto de Motel", “Mulheres Descasadas Procuram”, “Meu Amigo Raul”, “A Lenda do Boi Falô nas Terras do Barão” além de comédias como "Sobre Homens e Cuecas” e “SexoRisos – Freud Explica, a gente complica”, entre outros, o espetáculo foi desenvolvido com base em pesquisas históricas e na vida de verdadeiros heróis da revolução. “Aprendi naquelas horas de conversa - com o veterano Paulo Barros de Camargo -  que o herói não é aquele que mata, mas, aquele que luta pela família, que pensa nos amigos, que sonha com um país melhor, que vive e respira sua história e faz disso exemplo para as gerações futuras”, analisa o autor.
O texto, originalmente intitulado “O Soldado Constitucionalista, A Revolução
dos Paulistas”, foi escrito há quase 15 anos, por volta de 1998 e a montagem marca a volta do ator Luiz Nunes aos palcos, após mais de 30 anos se dedicando à publicidade, período em que dirigiu comerciais estrelados por famosos como Orlando Drumond, o Sr. Perú, e a Diva Fernanda Montenegro, a inspiradora deste seu retorno.

Momento histórico

O veterano Paulo Barros de Camargo, que comandou o quartel de Limeira (SP) durante a Revolução Constitucionalista de 1932, foi um dos heróis que inspirou o autor para escrever o espetáculo. “Papai sempre nos contou detalhes sobre sua participação na Revolução. E, presenciar uma peça que traz ícones importantes de sua história, é um orgulho para nossa família”, relata Paulo Barros de Camargo Filho. O herói nasceu em Pederneiras, morou nos municípios paulistas Limeira e Marília, coincidentemente a cidade do ator Luiz Nunes, tendo se mudado para Campinas em 1970. Faleceu aos 96 anos, em outubro de 2012.
Além disso, o capacete que o personagem usa na peça é o mesmo que o Herói Raul Rocha, pai da Relações Publicas e publicitária aposentada, Stella Rocha, usou na revolução, e as medalhas e insígnias, além das gravatas borboleta, do Herói Paulo Barros de Camargo.
Não deixe de conferir “O Soldado Constitucionalista – A Primavera de Julho”, em apresentações dias 19 e 20 de julho, próxima sexta e sábado, no Espaço Estrada.

Serviço

“O Soldado Constitucionalista – A Primavera de Julho”
Elenco:
Luiz Nunes
Marise Ratashima

Autor e diretor
Ton Crivelaro

Trilha Sonora
Tânia Guinatti

Luz e Som: Camila Guinatti

Apresentações: 19 e 20 de julho de 2013
Horários: 21hs

Local: Teatro Espaço Estrada -  Rua Oswaldo Cruz, 807 - Cidade Nova - Indaiatuba

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Teatro Sesi Amoreiras recebe 'Sobre Tomates, Tamancos e Tesouras' amanhã

O Teatro SESI Amoreiras – Campinas recebe nessa sexta feira o espetáculo Sobre Tomates, Tamancos e Tesouras, do grupo Teatro da Mafalda. Com uma encenação que possui dramaticidade tragicômica e faz referência aos filmes clássicos dos anos quarenta e cinquenta, tendo como fonte de inspiração diretores como Billy Wilder, Orson Welles, Fritz Lang e Alfred Hitchcock. A peça se apresenta em Campinas no dia 5, sexta, às 20h. A entrada é gratuita.

A peça sugere um clima de mistério e suspense, remetendo o espectador à plasticidade dos filmes Noir e ao mesmo tempo abre espaço para a cena de improviso com a plateia. Utilizando os desenhos de luz para as mudanças de planos e estabelecimentos dos climas, a encenação tanto distância o espectador, para que ele veja os fatos do passado, quanto o aproxima para que ele participe ativamente das peripécias que Mafalda faz para entretê-los e, desta vez, provar que ela é inocente. O público de “Sobre Tomates, Tamancos e Tesouras...” atua como interlocutor dos depoimentos pessoais da protagonista, como se fosse um júri popular que analisa, para posteriormente dar seu próprio veredicto.


Ficha Técnica

Roteiro e Concepção: Andréa Macera e Rhena de Faria
Atuação: Andréa Macera
Direção: Rhena de Faria
Iluminação: Melissa Guimarães/Eduardo Brasil
Montagem e operação: Eduardo Brasil
Diretor de palco e contra-regra: Alessandro Aguipe
Figurino: Daniel Infantini
Cenário: Abel Saavedra

SERVIÇO
Local: Teatro do SESI Amoreiras – Campinas
Av. das Amoreiras, 450, Parque Itália.
Data e horário: 5 de julho, sexta feira, às 20:00.
Capacidade: 366 lugares e 8 para cadeirantes
Duração: 70 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Conteúdo: Contém cenas de tabagismo e alcoolismo
Gênero: Tragicômico
Tema: Crime e Devaneio
Informações: (19) 3772-4100.
Entrada gratuita – os ingressos serão distribuídos 1 hora antes do início do espetáculo

Teatro Liceu recebe primeira montagem de 'Enquanto Houver Vida, Viverei'

O Teatro Liceu de Campinas recebe a primeira montagem do espetáculo “Enquanto Houver Vida, Viverei”, do livro homônimo de Júlio Emílio Braz. Com adaptação de Ronaldo Ciambroni e direção de Luciano Mattos, a peça relata a emocionante história de Tinho, que dois anos depois de um trágico acidente de moto, na comemoração de seus 18 anos, descobre que é portador do vírus da Aids, contraído durante uma transfusão de sangue.
A peça toma o quarto como cenário único para abrigar os conflitos de Tinho. Tal qual uma “casca protetora”, a intensidade, a busca pela informação, os amores não vivenciados, a família, os amigos e o próprio preconceito guiam a encenação.
Uma das características mais interessantes da montagem é o jogo teatral na qual diretor e atores estabelecem entre si, lembrando que o teatro é resultado da comunicação imediata, do amor, do belo, do diálogo e da interação com o público.
Apesar de um assunto tão doloroso aos olhos da sociedade, a peça adota a beleza de um mistério, um serviço à humanidade, uma relação intimista, colocando a arte como uma sinalização de trânsito na contribuição para quebra de preconceitos, mostrando ao espectador que a felicidade verdadeira existe, mas, sobretudo, que é perfeitamente possível alcançá-la por meio de uma experiência de solidão, da dor pessoal e artística.
“Enquanto Houver Vida, Viverei” é uma história de amor que falará do amor, na dor. E das muitas artimanhas e armadilhas que envolvem quem resolve empreender essa busca: a dor e a alegria, o medo e a coragem, a dúvida e a fé. A conversa de Tinho com seu melhor amigo Geninho, pela câmera do seu computador, nos mostra a realidade física, causada pela doença, trazendo a relação com o tempo: toda existência é atual, toda presença real é realidade presente.

O elenco
Ariclenes Barroso (19 anos)
Natural da cidadezinha Itapipoca no Ceará, durante nove anos foi integrante no Grupo Teatro Oficina Uzyna Zona, sob direção de José Celso Martinez Corrêa. Atuou nos espetáculos Os Sertões, Taniko, Os Bandidos, Cacilda 2, Bacantes e O Banquete. No cinema, atuou no longa metragem Luz nas Trevas ao lado de Ney Matogrosso, com direção de Helena Ignez e Ícaro Martins. Em 2013 está nos filmes Tatuagem, obra de Hilton Lacerda; e Se Deus Vier que Venha Armado, de Luis Dantas. Em 2014 estará nos longas metragens: Aspirante, de Ives Rosenfeld; e Jonas e a Baleia, de Lô Politi.

Danilo Lima (23 anos)
Formado em 2010 pela Escola de Teatro, Cinema e TV Incenna, cursou aprofundamento em TV na Agência Sagarana. Participou de diversas oficinas culturais, tais como Balé, Hip-Hop e Circo (Malabares). Atuou nos espetáculos Mulher, com texto e direção de Luciano Mattos; Os sete gatinhos, de Nelson Rodrigues e direção de Rafael Tru?aut; Muitas Luas, de Tatiane Belink e direção de Atilio Garetti; Para Sempre, com texto e direção de Luciano Mattos; e Fazer o bem, com texto e direção de Fabricia Vivas. Participou ainda das seguintes campanhas publicitárias: Enem 2012, TV Guarulhos, Etna e Claro.

Rodrigo Schor (31 anos)
Formado pela escola de atores Wolf Maya, nasceu e foi criado na cidade de São Paulo. No teatro atuou nos seguintes espetáculos: O prazer é todo meu, de Ricardo Leitte com direção de Carlinhos Machado; Antígona, de Sófocles, tradução de Guilherme Almeida e direção de Sergio Ferrara; e A Festa, de Harold Pinter com direção de Brian Peniso Ross. Participou dos musicais: Noturno e A Dança dos Signos, de Oswaldo Montenegro com direção de Deto Montenegro. No cinema, participou do filme Se Deus Vier que Venha Armado, com direção de Luís Dantas.

O diretor
Luciano Mattos
Formado em Artes Dramáticas pela EAD-USP, cursou Comunicação Social pela Universidade Paulista. Dirigiu e produziu os espetáculos Caminhos da Paixão, de Plínio Pacheco; O Drama de Maria, de Silvionê Assis Chaves; Caminho da Cruz, de Arnaldo de Vidi (Itália); e Elas, de Silvionê Assis Chaves. Em março de 2011 dirigiu a Paixão de Cristo no Autódromo de Interlagos cujo elenco contou com a participação de Luiggi Barrichelli, Oscar Magrine entre outros. Na televisão, atuou em Histórias do Brasil (Rasga Coração), de Gianfrancesco Guarnieri e direção de Edu Ramos (Núcleo TV Gazeta Mercantil); e A vinda do Messias, com roteiro e direção de Vicente Abreu (Rede Bandeirantes/CNT – Produzido pela TV Século 21).

O autor
Júlio Emílio Braz
É um escritor de literatura infanto-juvenil. Sua carreira literária começou quando ficou desempregado. Autodidata, tem muita facilidade em aprender sozinho. Nasceu em Manhumirim (MG) e com sete anos começou a escrever. Apesar de formado em Contabilidade, sua paixão sempre foi ser professor de História. Porém, não conseguiu completar o curso de História. Escreveu histórias em quadrinhos de "bang-bang" com 39 pseudônimos diferentes. Ficou conhecido mundialmente e ganhou prêmios como o Austrian Children Book's Awards e o Blue Cobra Award do Swiss Institute For Children's Books. Júlio Emílio escreve comédias, suspense e ação. Um de seus melhores livros foi Esperando os Cabeças Amarelas.
Na televisão, escreveu quadros para o programa Os Trapalhões, da TV Globo, e uma telenovela em dez capítulos para uma emissora do Paraguai. É autor de livros infanto-juvenil, entre eles Saguairu, que obteve o Prêmio Jabuti em 1989. Entre suas outras obras, destacam-se os livros Uma Pequena História de Natal, Anjos no Aquário, Crianças na Escuridão, Felicidade Não Tem Cor e Corrupto. Escreveu em parceria com a escritora Léia Cassol a obra Uma História Apaixonada e A Gota: Uma Biografia Bem Apressada. Hoje tem 169 livros publicados, todos destinados a crianças e adolescentes. A obra Crianças na Escuridão já foi traduzida para o alemão e para o espanhol. Ele também escreveu Pretinha, Eu?, Lendas da África e Os Meninos do Chafariz.

A dramaturgia
Ronaldo Ciambroni
Autor, compositor, ator e diretor. Na televisão atuou no Sítio do Pica-Pau-Amarelo (TV Bandeirantes) como Visconde de Sabugosa; e Oh Coitado! (SBT). Como autor, escreveu Vila Sésamo – (TV Globo); Antonio Alves – (SBT); O Direito de Vencer e Escolinha do Gugu (Record). Como compositor, além de vários musicais de sua autoria, musicou as peças Os Setes Pecados Capitais, As Beterrabas do Senhor Duque, O Patinho Feio, A Menina e o Vento, O Rapto das Cebolinhas e Maroquinhas Fru Fru. No teatro, atuou em mais de 30 espetáculos do qual destaca-se Donana, que em 2012 completou 38 anos em cartaz, e do qual foi escolhido na Europa como um dos dez espetáculos mais importantes do século passado, sendo o único a representar o Brasil. Ganhador de vários prêmios como autor, ator e compositor entre eles: Moliere, Ary Barroso, Coca Cola e APCA (Associação dos Críticos de Artes).

FICHA TÉCNICA
Diretor Luciano Mattos
Dramaturgia Ronaldo Ciambroni
Elenco Ariclenes Barroso, Danilo Lima e Rodrigo Schor
Tratamento de texto Eduardo Guimarães
Preparação de corporal Telmo Rocha e Silvius Hermmes
Sonoplastia Fabrício Cardeal
Operador de som Carlos Matos
Iluminação Abdias Júnior
Operador de luz Ede Carlos
Projeto cenográfico Cizo de Souza
Assistente administrativo Heleque Ferreira
Produção executiva Programa Foco
Assistente de produção Carlos Miranda Neves
Designer de vídeos Luciana Ramin
Projeto gráfico Entrecliques

TEATRO LICEU
Endereço Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 Guanabara – Campinas.
Espetáculo Enquanto Houver Vida, Viverei.
Estreia 06 de julho.
Temporada 13 e 27 de julho (sábados).
Horário 16 horas.
Classificação etária 14 anos.
Gênero Drama.
Preço R$ 40 (inteira) R$ 20 (meia).
Promoção Grupos de amigos com 06 pessoas pagam R$ 15 (cada).
Ingressos antecipados www.ingressorapido.com.br ou 4003-1212.
Informações 19 3744 6823.
Estacionamento no local.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Teatro Iguatemi Campinas recebe mais um monólogo premiado: “A Alma Imoral”

Após apresentar “Simplesmente Eu, Clarice Lispector”, de Beth Goulart, o Teatro Iguatemi Campinas agora recebe outro premiado monólogo, “A Alma Imoral”, adaptado, dirigido e interpretado por Clarice Niskier do livro homônimo de Nilton Bonder. A peça estreia na sexta-feira, dia 7 de junho, e tem apresentações nos dias 8, 9, 14,15 e 16 de junho. A programação cultural do teatro tem patrocínio da Oi e apoio cultural do Oi Futuro.

“A Alma Imoral” já está em seu sétimo ano de apresentação. A peça desconstrói e reconstrói conceitos milenares da história da civilização: corpo e alma, certo e errado, traidor e traído, obediência e desobediência.

Sozinha no palco, Clarice Niskier está em contato direto com a plateia, sem fazer uso da chamada “quarta parede”. Para contar histórias e parábolas da tradição judaica, a atriz vale-se somente de uma cadeira panton preta e um grande pano preto que, concebido pela figurinista Kika Lopes, transforma-se em oito diferentes vestes: mantos, vestidos, burcas, véus. O espaço cênico concebido por Luis Martins é limpo e remete a um longo corredor em perspectiva.

O espetáculo estreou em meados de 2006 no Rio de Janeiro, numa pequena sala de 50 lugares, e desde então já foi apresentado em mais de 20 cidades brasileiras, além de uma livre adaptação apresentada em Buenos Aires, em 2009. A peça concorreu com3 indicações ao Prêmio Eletrobrás de Teatro 2006, ganhou o prêmio de melhor atriz e foi indicado a melhor figurino no Prêmio Shell RJ 2007, ganhou os prêmios Caixa Cultural e Caravana Funarte de Circulação Nacional de Teatro em 2007, e em 2008, Clarice foi contemplada com Prêmio Qualidade Brasil de Melhor Atriz.

Além dos teatros, o espetáculo foi apresentado em plena praça pública durante a Virada Cultural de São Paulo, em 2012, para um público de mais de 1.000 pessoas, e também lotou o Parque das Ruínas / RJ este ano em nova incursão ao ar livre.

Após sete anos de contínuas temporadas, Clarice diz que não se cansa. “No teatro é sempre a primeira vez. Quando me perguntam como é possível fazer uma peça tanto tempo sem se cansar eu respondo: assim como é possível amar tanto tempo a mesma pessoa sem se cansar. Nesse caso o tempo é muito subjetivo. Se a relação está viva, está viva. Dá trabalho, mas não cansa. Assim é na Alma Imoral. Eu amo esse trabalho, esse texto. Que vocês se sintam vivos diante de mim. Assim como tenho vontade de me sentir diante de vocês: viva.”

Clarice Niskier

Clarice Niskier estreou no Teatro Tablado em 1981, na peça "Tambores na Noite", de Bertold Brecht. Em 1994 fez seu primeiro monólogo, "Um Ato Para Clarice", coletânea de textos de Clarice Lispector, dirigida por Eduardo Watzic, com quem tem parceria de longa data. Com Domingos Oliveira, grande parceiro profissional, além de inúmeras peças e filmes, em 2002 atuou em seu segundo monólogo, “Buda", de autoria própria. Atuou também em “Isabel”, com Aderbal Freire-Filho.

Clarice tem ainda em seu currículo várias participações em programas de televisão, como a personagem Alzira da novela “Ciranda de Pedra”, de Alcides Nogueira, na TV Globo, sob a direção de Denise Saraceni, em 2009; e em 2011 fez uma participação especial na novela “Araguaia”, de Walther Negrão, também na TV Globo, interpretando a divertida Irmã Dulce. No cinema, participou de “Amores” e “Feminices”, de Domingos Oliveira, e "A Viagem de Volta", com direção de Emiliano Ribeiro.



FICHA TÉCNICA



Autor do livro “A Alma Imoral”: Nilton Bonder

Adaptação, concepção cênica e interpretação: Clarice Niskier

Supervisão: Amir Haddad

Cenário: Luis Martins

Figurino: Kika Lopes

Iluminação: Aurélio de Simoni

Música original: José Maria Braga

Preparação vocal: Rose Gonçalves

Direção de movimento: Márcia Feijó

Preparação corporal: Mary Kunha

Visagismo: Martin Macias Trujillo

Fotos: Dalton Valério, Elenize Dezgeniski e Letícia Vinhas

Programação visual: Studio C

Diretor de cena: Fernando Ostrovsky

Produção executiva: Andreia Alencar

Direção de produção: José Maria Braga

Realização: Niska Produções Culturais


Realização: Teatros.Art
Produção local: BR Produtora


Serviço:
Teatro Iguatemi Campinas
Endereço: Av. Iguatemi, 777, Vila Brandina, Campinas, SP – 3º piso
Datas: 7, 8, 9, 14, 15 e 16 de junho
Horários: sexta e sábado, às 21h; domingo, às 19h
Valor dos ingressos: sexta e domingo - R$ 50 e R$ 25 (meia); sábado - R$ 60 e R$ 30 (meia)
Venda de ingressos: pelo Ingresso.com (www.ingresso.com.br) ou na bilheteria do teatro de terça-feira a sábado, das 13h às 21h, e domingos das 12h às 20h
Informações e programação: www.teatroiguatemicampinas.com.br
Telefone: (19) 3294-3166
Duração: 80 minutos
Classificação: 18 anos

terça-feira, 30 de abril de 2013

Teatro Iguatemi Campinas apresenta o monólogo de Beth Goulart “Simplesmente Eu, Clarice Lispector”

Beth Goulart falando sobre este trabalho em Indaiatuba

Visto por mais de 700 mil pessoas e com apresentações em 70 cidades, o espetáculo "Simplesmente Eu, Clarice Lispector", com a atriz Beth Goulart, chega a Campinas para temporada de dois finais de semana no Teatro Iguatemi Campinas. A estreia será na sexta, 3 de maio, às 21 horas, e as apresentações seguem nos dias 4, 5, 10, 11 e 12 de maio. A programação cultural do teatro tem patrocínio da Oi e apoio cultural do Oi Futuro.
Beth Goulart, que também assina adaptação e direção, ganhou quatro prêmios de melhor atriz com o espetáculo: Shell 2009, APTR, Revista Contigo e Qualidade Brasil, este último premiou o monólogo também como melhor espetáculo. Foi indicado ainda ao Prêmio Shell 2009 de melhor iluminação (criada por Maneco Quinderé) e melhor produção pelo Prêmio APTR.
O espetáculo mostra a trajetória da escritora Clarice Lispector em direção ao entendimento do amor, de seu universo, suas dúvidas e contradições. Uma autora e seus personagens dialogando sobre a vida e morte, criação, Deus, cotidiano, palavra, silêncio, solidão, entrega, inspiração, aceitação e entendimento. O texto é extraído de depoimentos, entrevistas, correspondências de Clarice e trechos dos livros: "Perto do Coração Selvagem", "Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres" e os contos "Amor" e "Perdoando Deus".
Joana, uma mulher inquieta e criativa foi a primeira personagem de Clarice Lispector que Beth Goulart conheceu. No auge da adolescência, ao ler “Perto do Coração Selvagem”, romance de estreia da autora, sua identificação foi inevitável. "Eu achava que não era compreendida. O que fazer com isso tudo dentro de mim, com esse processo criativo? Só Clarice me entendia", confessa Beth. Depois de Joana, que representa o impulso criativo selvagem, vieram outras mulheres na escrita de Clarice. Entre elas, está Ana, do conto "Amor", que leva uma vida simples, dedicada ao marido e aos filhos e tem a rotina quebrada ao se impressionar com a magia do Jardim Botânico. Ela representa a fase em que Clarice se dedicou totalmente ao marido e aos filhos.
Lóri, da obra “Uma aprendizagem ou O Livro dos Prazeres” é uma professora primária que mora sozinha e se prepara para descobrir o amor. Há ainda outra mulher sem nome, que, no conto "Perdoando Deus", se deixa mergulhar na liberdade enquanto passeia por Copacabana, representando a ironia, a inteligência e o humor na obra de Clarice. Essas quatro mulheres, que para Beth "representam algumas facetas da própria Clarice", foram escolhidas para apresentar ao público a obra de um dos maiores nomes da literatura brasileira. Em “Simplesmente eu, Clarice Lispector” a atriz interpreta, além da escritora e suas personagens, fragmentos que reconhece em si mesma.
Sobre a motivação para fazer a peça, Beth afirma: “O que me levou a fazer Clarice Lispector no teatro foi o mistério do espelho, a identificação que sinto por ela, além da vontade de trazer mais luz sobre esta mulher que revolucionou a literatura brasileira, redimensionou a linguagem falando do indizível com a delicadeza da música, usando a escrita como uma revelação, buscando o som do silêncio ou fotografar o perfume.” Para o monólogo, Beth passou dois anos mergulhada em longa pesquisa.

Direção e parceiros

“Optei na direção por uma linha de sutilezas e sugestões. Ao invés de estar maquiada como Clarice, escolhi uma máscara neutra para poder me transformar nos outros personagens e voltar para ela. Os personagens nascem pela energia de cada um, de dentro para fora e não ao contrário, assim como o figurino com pequenos detalhes que se somam a uma base também neutra. O cenário se utiliza do vazio essencial com os elementos mais concretos demarcando as áreas de ação da autora deixando o vazio para seus personagens. O tom de Clarice é mais narrativo, como uma conversa com o público e seus personagens são mais ousados na linguagem corporal e na dramaticidade e humor. A música ajuda na fluidez do espetáculo tornando tudo um movimento contínuo que se estende do início ao fim. A luz é fundamental para delinear os espaços e criar a magia das dimensões”, explica Beth Goulart.
Ela ainda escolheu parceiros de peso para a criação do espetáculo. A supervisão de direção é do mestre Amir Haddad que irá questionar as escolhas da atriz e diretora para atingir melhor o público e compartilhar a alegria do ato teatral. A trilha foi criada por Beth e especialmente composta por Alfredo Sertã inspirada em Eric Satie, ArvoPart, Debussy e LaloSchifrin.
A iluminação é de Maneco Quinderé. A direção de movimento de Márcia Rubin é fundamental para a sutileza das transmutações e a precisão de gestos. A caracterização foi feita de forma cuidadosa. "O espetáculo todo é como se fosse uma grande folha em branco a ser escrita por esses personagens, pelos movimentos, pelas ações, pelos sentimentos, pela luz."

A peça estreou em julho de 2009, em Brasília, e já foi apresentada nos Festivais de Curitiba, Belo Horizonte, Guaramiranga (CE) e Juiz de Fora (MG), além de fazer temporadas no Rio, em São Paulo, Florianopólis, Fortaleza e diversas outras cidades brasileiras.
Um dos maiores objetivos de “Simplesmente eu, Clarice Lispector” é fomentar a leitura. Por isso, após cada apresentação, Beth Goulart realiza o sorteio de dois livros.

Clarice Lispector

Um dos maiores nomes da literatura nacional, Clarice Lispector era ucraniana naturalizada brasileira. Nasceu em 1920, chegou ao Brasil em 1921 e faleceu em 1977. Teve uma vida marcada por intensa produção literária e, além de escritora, foi jornalista. Seus textos foram adaptados para cinema e teatro. Entre suas obras mais famosas estão “A hora da Estrela”, “Perto do Coração Selvagem” e “Uma Aprendizagem ou Livro dos Prazeres”, além de contos e correspondências.
Ficha técnica:
Texto: Clarice Lispector
Adaptação, interpretação e direção: Beth Goulart
Supervisão: Amir Haddad
Diretora de Produção: Pierina Morais
Produção Executiva: Manoela Bendia Reis Carvalho
Diretor de Cena: André Boneco / Guaraci Ribeiro
Operador de som e vídeo: Paulo Mendes
Operadora de luz / iluminação: Diana Cruz
Camareira: Eliane Silva
Serviço:
Teatro Iguatemi Campinas
Endereço: Av. Iguatemi, 777, Vila Brandina, Campinas, SP – 3º piso
Datas: 3,4,5 e 10,11,12 de maio
Horários:  sexta e sábado, às 21h; domingo, às 19h
Valor dos ingressos: sexta - R$ 50 e R$ 25 (meia); sábado e domingo - R$ 60 e R$ 30 (meia)
Venda de ingressos: pelo Ingresso.com (www.ingresso.com.br) ou na bilheteria do teatro de terça-feira a sábado, das 13h às 21h, e domingos das 12h às 20h
Informações e programação: www.teatroiguatemicampinas.com.br
Telefone: (19) 3294-3166
Duração: 60 minutos
Classificação: 12 anos

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Sesi Campinas apresenta peça "Boca de Ouro' hoje e amanhã

Lucélia Santos, por Andreia Machado

O SESI Campinas (Amoreiras) apresenta o espetáculo Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues, nesta quinta e sexta (4 e 5), às 20h. Com direção de Marco Antônio Braz, a peça é protagonizada por Rodrigo Fregnan e tem no elenco 11 atores, entre os quais Lucélia Santos, Claudinei Brandão, Lívia Ziotti e Alessandro Hernandez. 
            A montagem, que esteve em cartaz de junho a novembro de 2012 no Teatro do SESI-SP, na capital paulista, já foi vista por mais de 17 mil pessoas e chega a Campinas pela primeira vez.
            Na história, logo após ser noticiada a morte de Boca de Ouro, um poderoso bicheiro do subúrbio do Rio de Janeiro, o jornal sensacionalista O Sol resolve explorar os crimes cometidos por ele. O repórter entrevista Dona Guigui, que fora amante do contraventor.
Sem pudores, Dona Guigui apresenta três versões diferentes para os assassinatos cometidos por Boca de Ouro e faz revelações sobre as amantes e a excêntrica personalidade desse homem, que ganhou o apelido após trocar toda sua arcada dentária por dentes feitos com o metal precioso.
Cena da peça, por João Caldas
Em uma trajetória de sedução e violência, Boca lida com sua grande obsessão, a imagem dourada da "mãe imaculada", e seu maior sonho, o de ser enterrado em um caixão de ouro.
A longo da narrativa, o espectador é levado a refletir sobre o homem e seu destino, assim como nas clássicas tragédias gregas. “Não há sucesso possível com o teatro de Nelson sem que a plateia reaja com espanto e risos histéricos. É como se ele conseguisse fazer o público contemporâneo reviver os conceitos aristotélicos de terror e piedade. E lhe acrescentasse humor. Um humor paradoxal e cruel”, destaca o diretor, Marco Antônio Braz.
Ficha Técnica
Texto: Nelson Rodrigues
Direção: Marco Antônio Braz
Elenco: Lucélia Santos, Rodrigo Fregnan, Lívia Ziotti, Tatiana de Marca, Almara Mendes, Luciana Caruso, Alessandro Hernandez, Rafael Boese, Willians Mezzacapa, Claudinei Brandão, Fábio D’Arrochella
Direção e Coordenação de Produção: Lívia Ziotti e Márcio Brodt
Som: Tunica Teixeira
Iluminação: Wagner Freire
Cenário e adereços: J.C. Serroni
Figurino: Telumi Hellen
Técnico de Som: Tiago Bispo
Técnico de Luz: Lele Siqueira
Produção: Círculo Teatro Produções Ltda

SERVIÇO
Espetáculo Boca de Ouro
Local: Teatro do SESI AMOREIRAS - Campinas - Av. das Amoreiras, 450, Parque Itália
Data e horário: quinta-feira (4/4) e sexta-feira (5/4), às 20h
Capacidade: 366 lugares e 8 para cadeirantes
Classificação indicativa: 16 anos
Gênero: drama
Duração: 90 minutos
Informações: (19) 3772-4100 / 4183 / 4168
Entrada gratuita – os ingressos serão distribuídos 1 hora antes do início da apresentação.

terça-feira, 19 de março de 2013

Peça "Música para cortar os pulsos" terá apresentação gratuita sábado no Ciaei

Foto: Fábio Furtado

A peça “Música Para Cortar Os Pulsos”, vencedora do prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) de Melhor Peça Jovem de 2010, terá apresentação gratuita no próximo sábado, dia 23, às 20h, na Sala Acrísio de Camargo, no Ciaei, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura. Em 10 cenas curtas, o espetáculo apresenta os universos particulares de três jovens em torno dos 20 anos, interpretados por Fábio Lucindo, Marisol Ribeiro e Victor Mendes, em uma estrutura de monólogos intercalados onde revelam aos poucos seus sentimentos íntimos, anseios e dúvidas. O texto e direção são de Rafael Gomes. Informações (19) 3825-2056.
O processo de trabalho de montagem de “Música Para Cortar Os Pulsos” foi realizado com a interação e o acompanhamento dos internautas de todo o Brasil no site oficial da peça (http://musicaparacortarospulsos.blogspot.com) e pelo Twitter (http://twitter.com/musicaparacortar). O texto passeia por múltiplas referências e sinaliza dezenas de obras de arte de diversas épocas, todas relacionadas ao discurso amoroso, incluindo literatura (Romeu e Julieta), cinema (Amores Expressos, Felizes Juntos e Amor à Flor da Pele), ópera (Manon) e música (Debussy, Carlos Gardel, The Cure, Cazuza, Roberto Carlos, entre outros). Além do Prêmio APCA, a obra recebeu também o Prêmio FITA 2011 – Troféu Ítalo Rossi de Melhor Direção e Melhor Peça e foi indicada entre “As 10 Melhores Peças em Cartaz” pela revista Veja SP. A iluminação é de Marisa Bentivegna, o cenário de André Cortez, figurino de Anne Cerutti, produção da Euforia Produções/Substância Filmes e Outras Misturas e coordenação de produção de Isabel Sachs.
Serviço
Sala Acrísio de Camargo – Ciaei – Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3.665 - Jardim Regina

sexta-feira, 15 de março de 2013

Plaza Shopping Itu apresenta “Branca de Neve” ao Teatrando hoje


O Plaza Shopping Itu segue com a 3ª temporada do “Projeto Teatrando” apresentando a peça infantil “Branca de Neve e os Sete Anões”. O espetáculo será realizado na próxima sexta-feira, dia 22, às 19h30, na Praça de Eventos. Para assistir a peça, o público deve retirar seu ingresso gratuitamente no “Atendimento ao Cliente”, próximo a loja Centauro. A primeira peça que o Plaza Shopping Itu trouxe ao projeto gratuito destinado às crianças foi “O Mágico de Oz”, um verdadeiro sucesso que reuniu cerca de 250 pessoas e animou famílias inteiras que compareceram, interagiram com a história e fizeram questão de tirar fotos com os personagens.

A adaptação deste clássico conto dos Irmãos Grimm é feita pela Cia. Galhofas e Dramas, com única apresentação no Plaza Itu. Premiada em festivais da região, a montagem cativa seu público contando a célebre história da princesa criada pela madrasta, malvada e vaidosa, que se vinga de Branca de Neve por perder o posto de ‘mulher mais bela do reino’. A peça promove muita interação com a plateia, garante o diretor Pedro Molfi, responsável pelo texto e direção do espetáculo.

O projeto “Teatrando” apresentará peças de teatro infantil durante todo o ano. “Nosso objetivo é reunir a família em um programa cultural, que garantirá diversão aos pais e filhos em um ambiente criado exclusivamente para a apresentação da peça teatral”, destacou Edgar Silveira, Gerente de Marketing do Shopping.

SERVIÇO:
Plaza Shopping Itu
Av. Dr. Ermelindo Maffei, 1199, Jd. Paraíso, Itu-SP (ver mapa)
Estacionamento comum e VIP | Acessibilidade | Praça de Alimentação | Mais de 140 lojas de diversos segmentos | Cinema

quinta-feira, 14 de março de 2013

Peça “Em Nome do Jogo”, com Marcos Caruso, inaugura Teatro Iguatemi Campinas


A partir do dia 15, Campinas ganha um grande presente: o Teatro Iguatemi Campinas abrirá suas portas ao público com o propósito de recolocar a cidade no roteiro das grandes peças teatrais. E a estreia será com o espetáculo “Em Nome do Jogo”, inédito no Estado de São Paulo e estrelado por Marcos Caruso e Erom Cordeiro, que estará em cartaz nos dias 15, 16 e 17 de março, sexta a domingo. A programação cultural do teatro tem patrocínio da Oi e apoio cultural do Oi Futuro e o espetáculo foi selecionado no edital cultural Eletrobras com patrocínio do Ministério da Cultura, Furnas e Banco Volkswagen.
As apresentações acontecerão às 21 horas na sexta-feira e no sábado, dias 15 e 16, e às 20 horas no domingo, dia 17. Os ingressos para a peça “Em Nome do Jogo” e para as atrações programadas até 14 de abril já estão à venda na bilheteria do teatro e também pelo site www.ingresso.com.br. Custam R$ 70,00 (entrada inteira) e R$ 35,00 (meia entrada). A bilheteria funciona de terça-feira a sábado, das 12h às 22h, e domingos das 12h às 20h
O gerente geral do Iguatemi Campinas, João Colette, explica que trazer uma peça ainda inédita no Estado e de grande prestígio foi uma escolha para abrilhantar ainda mais a inauguração do teatro. “Nada melhor do que iniciarmos nossas apresentações com um grande ator, que é o Marcos Caruso, com uma peça inédita em São Paulo e muito bem avaliada pela crítica. Será um mês com espetáculos para todos os gostos e de diferentes tipos. O público de Campinas e região merecia esse carinho”, afirma.
“Para o Oi Futuro, que tem como um de seus pilares promover a democratização da cultura, é uma honra poder patrocinar a programação artística do novo teatro Iguatemi Campinas, que leva para o interior de São Paulo um espaço moderno e inovador”, afirma José Augusto da Gama Figueira, Presidente do Oi Futuro.
Dirigido por Gustavo Paso, o drama policial do inglês Anthony Shaffer foi um dos maiores sucessos de público e crítica da temporada 2012 no Rio de Janeiro. Chancelas de Qualidade de O GLOBO Indica e da Revista Veja colocaram o espetáculo em primeiro lugar em suas indicações.
Para o diretor, a peça tem em sua construção dramatúrgica o que há de melhor nos romances de suspense: “A peça é uma sucessão de jogos entre os dois personagens, e o melhor é que nem sempre sabemos quem realmente está realmente dominando e sendo dominado.”
 A história teve duas versões cinematográficas em 1972, com os astros Laurence Olivier e Michael Caine, e foi indicada para inúmeros prêmios em todo o mundo. Em 2005, um roteiro adaptado foi requisitado pelo diretor inglês Kenneth Branagh num remake por Harold Pinter, tendo Jude Law e Michael Caine, no papel de Andrew Wyke e Milo Tindolini, como intérpretes.
Sinopse: Você gosta de jogar? Então confira uma trama recheada de mistério e suspense que traz ao palco do Teatro Iguatemi Campinas os atores Marcos

Caruso e Erom Cordeiro para um duelo inteligente em um espetáculo eletrizante e totalmente inesperado.

Andrew Wyke, vivido por Marcos Caruso, é um escritor de romances policiais de enorme sucesso que adora jogos e teatro. Ele convida o amante de sua mulher, Milo Tindolini (Erom Cordeiro), cabeleireiro italiano, sedutor e atraente, para um encontro, aproveitando que sua esposa e amante de Milo, Sra. Marguerite, está viajando, desencadeando uma batalha de gênios com potencialidade para resultados inesperados, pois fazem tudo em nome de um bom jogo.

A história começa exatamente no momento em que Milo Tindolini entra na casa de Andrew. Andrew Wyke é um homem de grande vaidade e gosta de criar jogos para experimentar suas tramas de suspense e mistério. Para ele a vida é um jogo. A cada instante que a conversa entre os dois vai se desenvolvendo, o público começa a desvendar o real motivo do convite. Andrew não quer mais ficar casado com Marguerite, até porque ele também mantém um romance com outra mulher. Porém, não quer ceder em relação ao divórcio, o que comprometeria metade de seus bens.

Aproveitando-se que a situação financeira de Milo é frágil e que Marguerite é uma mulher extravagante e de gostos caros, ele convence Milo a executar o plano perfeito: roubar as joias de seu cofre particular, avaliadas pela seguradora em mais de R$ 6 milhões. Os títulos de propriedade, contato com receptador, disfarce para não ser reconhecido pelas câmeras de segurança e finalmente provas de que tudo que se passou naquela noite foi um simples assalto. Assim, Milo ficaria com as joias para repassar ao tal receptador e Andrew receberia o dinheiro do seguro, além de se livrar de sua mulher.

Acontece que tudo não passa de mais um dos jogos de Andrew Wyke. Logo após o roubo, Andrew surpreende Milo com uma arma, revelando que tudo não passava de uma vingança, pois ainda amava sua mulher e não perderia para um cabeleireiro italiano sem classe. Milo pede em vão para ser poupado, mas acaba executado.

Passados três dias, o Detetive Doppler começa a investigar a morte de Milo Tindolini e o jogo começa a tomar outras proporções jamais esperadas. O público descobrirá como se desenrola esse intrincado enredo que mobilizou todos os países, das mais diversas culturas e línguas, por onde passou.

Ficha técnica da peça:

Texto: Anthony Shaffer
Tradução: Marcos Daud
Adaptação: Marcos Caruso e Gustavo Paso
Direção: Gustavo Paso
Co-direção: Fernando Philbert
Direção geral: Gustavo Paso
Iluminação: Paulo Cesar Medeiros
Trilha sonora: Caique Botkay
Cenário:Gustavo Paso, Carla Berri e Ana Paula Cardoso
Figurino e adereços: Teca Fichinski
Preparação de lutas e esgrima: Renato Rocha
Diretora de Produção: Luciana Fávero
Realização: PASO D´ARTE e CiaTeatro EPIGENIA

Confira as próximas atrações do Teatro Iguatemi Campinas

Yamandú Costa – “Mafuá”
Quando: dia 22 de março, sexta-feira
Sinopse: Show baseado no nono álbum da discografia do violonista Yamandú Costa, gravado no estúdio Wonderland, na Alemanha, em parceria com o produtor musical Peter Finger. O repertório foi desenvolvido ao longo de dois anos e traz 13 músicas, das quais apenas três não são da autoria de Yamandú, a faixa-titulo “Mafuá” (Armandinho Neves), “Quem é Você” (Zé Gomes) e “Lalão” (Lalão).

Leo Gandelman – “VIP VOP”
Quando: dia 23 de março, sábado
Sinopse: “VIP VOP” (Very Important Person Very Ordinary Person”)  é um trabalho autoral com composições inéditas que Leo Gandelman fez com David Feldman, pianista e parceiro em produções, que trabalha com ele desde o ano 2000. A ideia inicial foi levar uma visão pessoal de uma época importante para a música brasileira, a década de 1950 até meados de 1960.

 “A Farsa da Boa Preguiça” – comédia musical de Ariano Suassuna
Quando: dias 29, 30 e 31 de março, sexta a domingo
Sinopse: “A Farsa da Boa Preguiça” destaca o Nordeste do dramaturgo Ariano Suassuna. Com um texto rimado, cheio de humor e uma montagem que mistura atores e mamulengos (fantoches típicos de Pernambuco), o espetáculo narra a história de Joaquim Simão, poeta de cordel pobre e "preguiçoso", que só pensa em dormir. Joaquim é casado com Nevinha, mulher religiosa e dedicada ao marido e aos filhos. O casal mais rico da cidade, Aderaldo Catacão e Clarabela, possui um relacionamento aberto. Aderaldo é apaixonado por Nevinha. Clarabela quer conquistar Joaquim Simão. Três demônios fazem de tudo para que o pobre casal se renda à tentação e caia no pecado, enquanto dois santos tentam intervir. Jesus observa e avalia tudo. A partir daí, situações inusitadas e muito divertidas fazem deste texto uma das peças mais divertidas do teatro brasileiro.

“Gonzaga – a Lenda”
Quando: dias 5, 6, 7, 12, 13 e 14 de abril
Sinopse: Oito atores e uma atriz se revezam no palco para contar a “lenda do rei Luiz”. Luiz, no caso, é Gonzagão ou, ainda, o Rei do Baião. A trajetória de “sua majestade”, cujo centenário de nascimento foi comemorado no último mês de dezembro, é o mote do musical “Gonzagão - A lenda”, de João Falcão. Entre as mais de 30 músicas estão clássicos incontestes como “Asa branca” e “Xote das meninas”. Com Marcelo Mimoso, Laila Garine, Adrén Alves e Alfredo Del Penho.

Serviço

Teatro Iguatemi Campinas

Endereço: Av. Iguatemi, 777, Vila Brandina, Campinas, SP – 3º piso

Horários dos espetáculos: sextas-feiras e sábados às 21h; domingos às 20h

Valor dos Ingressos: R$ 70,00 e R$ 35,00 (meia entrada)

Venda de ingressos: pelo Ingresso.com (www.ingresso.com.br) ou na bilheteria do teatro de terça-feira a sábado, das 12h às 22h, e domingos das 12h às 20h

Informações e programação: www.teatroiguatemicampinas.com.br

Telefone: (19) 3294-3166

Sobre o Teatro Iguatemi Campinas - Localizado no terceiro piso do shopping, o Teatro Iguatemi Campinas consumiu mais de R$ 13 milhões em investimentos, é um dos mais modernos do país e tem capacidade para 515 lugares. Com 2.410m² de área total, é compatível com as principais casas de espetáculos brasileiras e ainda conta com uma operação de alimentação para servir os espectadores. A curadoria da casa está a cargo da empresa Teatros.Art.
Sobre o Oi Futuro - O Oi Futuro é o instituto de responsabilidade social da Oi, que emprega novas tecnologias de comunicação e informação no desenvolvimento de projetos de educação, cultura, esporte, meio ambiente e desenvolvimento social. Desde 2001, suas ações visam democratizar o acesso ao conhecimento e reduzir distâncias geográficas e sociais, com especial atenção à população jovem. Na educação, os programas NAVE e Oi Kabum! usam as tecnologias da informação e da comunicação, capacitando jovens para profissões na área digital, fornecendo conteúdo pedagógico para a formação de educadores da rede pública, e fomentando o desenvolvimento de modelos inovadores. Já na área cultural, o Oi Futuro mantém dois espaços culturais no Rio de Janeiro (RJ) e um em Belo Horizonte (MG), com programação nacional e internacional de qualidade reconhecida e apreços acessíveis, além do Museu das Telecomunicações nas duas cidades. O esporte é apoiado através de projetos aprovados pelas Leis de Incentivo ao Esporte, tendo sido a Oi a primeira companhia de telecomunicações a apostar nos projetos socioeducativos inseridos na Lei Federal. O programa Oi Novos Brasis completa seu escopo de atuação, reafirmando o compromisso do Instituto no campo da sustentabilidade, com o apoio e o desenvolvimento de parcerias com organizações sem fins lucrativos para a viabilização de ideias inovadoras que utilizem a tecnologia da informação e comunicação para acelerar o desenvolvimento humano.
Link para baixar filme sobre a peça: